quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Natalino renuncia e processos recomeçam

Para integrantes da CPI da Milícia, estratégia é retardar a condenação e evitar a cassação, que ocasionaria na perda de direitos políticos
Rio - Um dia após ser denunciado em novo processo por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e resistência qualificada, Natalino José Guimarães, acusado de ser um dos líderes da mílicia Liga da Justiça, entregou sua carta de renúncia ao mandato de deputado à Assembléia Legislativa. O pedido serve para retardar o trabalho da Justiça, já que o processo sairá do Órgão Especial para a vara criminal comum. Para os integrantes da CPI das Milícias, a renúncia é mais um sinal de que os paramilitares sentiram o cerco se fechando, já que aproximava-se uma condenação rápida no Tribunal de Justiça e a perda dos direitos políticos.
No documento entregue à presidência da Alerj, Natalino alega que, “sem o cargo parlamentar, vai conseguir melhor se defender e receber tratamento adequado, já que preso está incomunicável e sofrendo humilhação e tortura física e moral”. A direção da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde Natalino está detido, afirmou que a disciplina é rígida, mas negou tratamento desumano ao preso.
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