sábado, 3 de janeiro de 2009

Perversidade

Sei que esse não é o tipo de informação que muita gente gostaria de ler às vésperas de Natal e Ano Novo.
Mas infelizmente não é possível não se indignar.
Vejam o que é perversidade. E depois há quem defenda o sistema.
Depois de trabalhar toda uma vida, idosos roubam para ir para a cadeia em busca de alimento e abrigo.
E isso no Japão.
E se cito o Japão é porque o país sempre foi tido como um exemplo de progresso e dinamismo para o mundo.
De menos de 10 mil em 2000, o número de detidos com mais de 65 anos hoje se aproxima de 30 mil.
É o Le Monde quem informa: “O número de idosos reconhecidos culpados de crimes de delitos se multiplicou por cinco em 20 anos. Ao mesmo tempo, essa população "apenas" duplicou, passando de 13,7 milhões para 27,5 milhões.”
Ainda de acordo com o Le Monde "antigamente os laços de sangue e comunitários serviam para limitar os desvios de comportamento. Cometer um crime significava suicidar-se socialmente. (…)Esse não é mais o caso".(…)
O estigma dos ladrões quase desapareceu".
Pobre humanidade. Numa sociedade eminentemente tradicional, o sistema acabou até “com os laços de sangue".
Idosos que trabalharam a vida toda, agora obrigados a roubar para buscar abrigo nas prisões.
Alguém poderia imaginar que um dia chegaríamos a tamanha monstruosidade?
Tornar-se descartável, quando mais necessita da solidariedade!
É doloroso e deprimente...
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2008/12/perversidade.html

Uma outra relidade que persiste!!!


A um passo do fim do analfabetismo


BOLÍVIA Com a ajuda de Cuba e Venezuela, governo do presidente Evo Morales anunciará, no dia 20, que no seu país todos sabem ler e escrever
NO DIA 20, a Bolívia se tornará o terceiro país da América Latina a erradicar o analfabetismo. O primeiro foi Cuba, em 1961. Depois, foi a vez da Venezuela, em 2005. E, justamente com a ajuda de cubanos e venezuelanos, o governo do presidente Evo Morales, em menos de três anos, pôde ensinar 820 mil pessoas a ler e escrever. O método utilizado foi o Yo, sí puedo, criado pela Revolução Cubana, que também contribuiu com assessores e equipamentos. Na entrevista a seguir, o cubano Javier Labrada Rosabal e o boliviano Pablo Quisber, ambos coordenadores do programa de alfabetização, explicam o método e contam como o projeto se desenvolveu e foi implementado na Bolívia.
Brasil de Fato – Como funciona o programa Yo, sí puedo? Como foi aplicado na Bolívia?
Javier Labrada Rosabal – Na Bolívia, foi iniciativa do presidente eleito. Em Havana, antes de tomar posse, Evo Morales firmou um convênio com o então presidente cubano Fidel Castro para o projeto de desenvolvimento do programa nacional de alfabetização em seu país. No último dia da campanha presidencial de Evo, um jornalista perguntou a ele: “para que o senhor quer ser presidente?”. Ele respondeu: “para muita coisa, mas, principalmente, valorizar o meu povo”. Essa era sua máxima aspiração. Então, em Cuba, em dezembro de 2005, em sua primeira viagem como presidente eleito, o governo cubano se comprometeu a desenvolver e enviar todo material didático necessário e também a assessoria para a implementação. Um mês depois, na Bolívia, desenvolvemos junto com Evo, a partir de suas orientações, os moldes do programa, que foi lançado em março de 2006.
Quais sãos os fatores fundamentais dessa campanha?
Javier – Em primeiro lugar, a vontade política do presidente. Em mais de 500 anos de existência da Bolívia e quase 200 de Bolívia republicana, nunca nenhum governo havia implantado, como política, uma campanha de alfabetização. Aqui, houve algumas tentativas, inclusive através de ONGs, mas nunca se consolidou uma verdadeira política como agora. Se houve vontade política, Evo é o fator decisivo neste processo.
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A mídia em Israel toca as trombetas da guerra


Historiador do futuro que algum dia examine os arquivos dos jornais de Israel verá com clareza absoluta: para Israel, 200, 300 e, depois, 400 palestinos assassinados 'não é' manchete. A mídia em Israel é "poupada" de ter de exibir imagens "fortes". Israel abraça e sempre abraçará qualquer guerra, qualquer barbárie. Israel crê-se tão poderosa que se brutalizou, que já não sente. Em Israel a barbárie é regente. A análise é do jornalista israelense Gideon Levy.
Eis como estão as coisas em Israel: opor-se à paz é sempre atitude legítima e patriótica; opor-se à guerra é traição, atitude antipatriótica e atitude que deve ser combatida. Essa semana, falando do seu programa "London & Kirschenbaum", Yaron London, apresentador, deu sinais de que a coisa está ficando difícil: "Tivemos problemas com o programa. Sabemos do amplo consenso a favor da guerra – acabar com eles, bater até que se calem. Mas também há outras vozes, não só dos israelenses-árabes, também de muitos judeus. Encontramos alguns poucos judeus que defendem o fim dos ataques, ou que jamais deveriam ter começado, e que é preciso iniciar negociações. Não é minha opinião. Minha linha é outra, e já a expus em muitos artigos. Mas é preciso ouvir as outras vozes. Falar sozinho leva sempre ao desastre. O problema é que todos têm medo. As vozes da paz estão em silêncio, porque estão aterrorizadas."
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A REPETIÇÃO DE UM ERRO


Israel não aprende!
A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.
Quando George Bush, presidente dos EUA, pisou pela primeira vez na Casa Branca como comandante-em-chefe, em 2001, os palestinos estavam sendo mortos na intifada de al-Aqsa. Oito anos depois, quando Bush prepara-se para sair de lá, Israel realiza um dos maiores massacres dos seus 60 anos como potência ocupante, na Palestina. Antes, como hoje, os EUA decididamente apóiam a ofensiva israelense, e dizem, até, que seria defensiva.Recentemente, um general israelense ameaçou usar força militar para obrigar Gaza a "retroceder décadas", a mesma linguagem usada antes de Israel invadir o Líbano, em 2006. Mas, apesar de Israel ter devastado o Líbano, o Hizbóllah emergiu vitorioso, e o movimento social e de resistência dos xiitas emergiu como herói do mundo árabe. Hoje, Israel está próximo de cometer erro idêntico, na luta contra o Hamás.
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Prefeito participa de ação contra a dengue em Paquetá


RIO - A Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil realizou no sábado, em Paquetá, o primeiro ato de combate a dengue integrado na cidade. Foram à ilha o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para visitar casas e estabelecimentos comerciais junto com agentes de combate ao Aedes aegypt, para procurar focos do mosquito e orientar a população.
Cerca de 280 agentes de endemia e 200 bombeiros participam da ação, além de um grupo de música que cantará marchinhas de carnaval e canções com orientações sobre como combater o mosquito. A ação em Paquetá é a primeira de uma série que deverá percorrer todos os bairros da cidade no primeiro semestre de 2009. A previsão é de que a próxima seja entre os dias 19 e 23 de janeiro, em São Francisco Xavier e no Rocha, no Grande Méier.
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Plano de saúde: meta é reduzir valor pago pelo funcionalismo

Rio - O secretário municipal de Administração do Rio, Paulo Jobim Filho, antecipou à Coluna que a abertura de licitação para a operadora de plano de saúde é uma das prioridades de sua gestão. A finalidade é oferecer um serviço mais digno, com maior rede de atendimento e coberturas mais amplas. Além de um novo modelo, mais adequado às necessidades dos funcionários.
Segundo Jobim, o padrão atual é ineficaz. “São várias empresas prestando um serviço que algumas vezes não atende todas as necessidades dos servidores. O importante não é quantidade e, sim, qualidade”, disse. Jobim também pretende que os servidores paguem menos pelo plano de saúde: “Tudo vai depender dos resultados, mas é a nossa meta”.
Os detalhes da futura licitação estão em fase de estudo. Mas o secretário explicou que, se durante o processo licitatório uma empresa se enquadar nos padrões exigidos pela prefeitura, poderá ser a única escolhida. Jobim afirmou que a principal motivação para abrir a licitação logo nos primeiros meses de sua gestão foi o grande número de queixas de servidores. Disse que muitos ficam presos aos contratos e não podem mudar de plano: “Isso é injusto. Quem quiser trocar pode procurar a gente para mudar. Vamos negociar isso com mais calma”. Porém, o secretário aconselhou que os servidores esperem até que a nova operadora inicie as atividades. Todos os contratos com as operadoras de saúde vencem em julho.
Atualmente, quatro operadoras prestam o serviço. Um dos problemas mais recentes foi o descredenciamento de alguns hospitais que eram conveniados da Assim, plano com maior número de servidores associados. A operadora teve que apresentar uma defesa ao Conselho Gestor de Acompanhamento e Avaliação do Plano do Servidor Municipal, que pediu explicações sobre a falta de aviso aos seus clientes. Para a diretora da Associação de Servidores Públicos Municipais do Rio, Francisca Tallarico, a nova licitação é fundamental para a classe.

Informe O Dia: Pente-fino na folha

Rio - A secretária municipal de Fazenda, Eduarda La Rocque, decidiu fazer uma auditoria na folha de pagamento da Prefeitura do Rio. Quer saber por que as despesas com o funcionalismo aumentaram tanto.
O orçamento para 2009, feito por Cesar Maia, prevê um aumento de R$ 600 milhões no gasto com pessoal. A nova folha supera em R$ 1 bilhão o que foi pago em 2007. De acordo com o orçamento, a prefeitura deve gastar com o funcionalismo quase 48% dos R$ 12 bilhões que prevê arrecadar.