quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Empresa de estacionamento diz que não foi notificada sobre decisão do TCM

RIO - A Embrapark, empresa que iniciou na segunda-feira a operação de um novo modelo do Rio Rotativo, a Área Azul, que compreende 9.049 vagas de estacionamento público nos bairros do Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Lagoa, Jardim Botânico e São Conrado, divulgou nota sobre a decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM) que determinou a suspensão imediata e a rescisão do contrato com a Prefeitura. Na nota, a Embrapark diz que "foi autorizada a operar após vencer licitação da Prefeitura do Rio de Janeiro e assinar, em 30 de julho de 2008, o contrato para operar o novo sistema". Ainda de acordo com a nota, "a Embrapark não recebeu até o momento nenhum documento oficial de nenhuma instância do poder público que impeça ou suspenda a operação; ao contrário, a empresa recebeu hoje dos órgãos competentes a determinação para dar continuidade ao trabalho. A direção da empresa disse que tem orientado seus colaboradores a comparecerem a seus locais de trabalho normalmente.
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Estado cancela licitação da merenda escolar

Pregão estava marcado para amanhã;
Secretaria de Educação ainda não tem data para publicação de novo edital
A Secretaria estadual de Educação cancelou ontem o pregão presencial de centralização do fornecimento de merenda em 960 escolas da Região Metropolitana do Rio, que havia sido marcado para amanhã.
Em nota, o órgão informou que "acatou a recomendação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e o processo se dará por concorrência pública".
Com isso, o edital terá de ser previamente analisado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ainda não há previsão de data para a nova licitação.
A decisão da secretaria veio na mesma data em que o órgão havia publicado no Diário Oficial uma série de mudanças no edital que, ao fim do dia, acabou sendo cancelado. Entre as modificações no texto, havia sido criada uma brecha para que as empresas ou consórcios participantes pudessem utilizar profissionais de nutrição não apenas de seu quadro permanente, mas também "com algum vínculo contratual, inclusive prestação de serviços".
A Secretaria de Educação não deu detalhes sobre o novo modelo de concorrência que será adotado. Segundo o órgão, uma equipe está reunida para "redigir e publicar o novo edital, de modo a garantir que se viabilize o mais rápido possível seu objetivo maior: garantir a oferta de alimentação de qualidade a todos os alunos matriculados na rede pública estadual de ensino".
Valor do contrato é de R$ 923 milhões O pregão foi marcado para o fim do mês passado e já havia sido transferido inicialmente para amanhã após causar reações no Ministério Público, na Alerj e entre professores e diretores.
A secretaria não informou se a nova licitação manterá a regra de que apenas uma empresa ou consórcio ficaria com o fornecimento para todas as 960 escolas ou se haverá divisão por lotes. O valor total envolvido é de R$ 923 milhões.
Atualmente, cada colégio é responsável por sua merenda.
Antes de saber da mudança, o deputado Comte Bittencourt (PPS), presidente da Comissão de Educação da Alerj, chegou a redigir um ofício com um apelo ao governador Sérgio Cabral para que interrompesse o processo licitatório.
- O investimento equivale ao de uma Cidade da Música e a questão quase não foi discutida com a sociedade. Somente com a transferência de data será possível dar maior transparência ao processo, não deixando suspeitas ou dúvidas sobre possíveis empresas ou consórcios beneficiados - afirmou Comte.
Vistorias de empresas apresentaram problemas O gabinete do deputado elaborou um relatório mostrando uma série de possíveis problemas no processo licitatório da forma em que ele vinha sendo conduzido. Pelo menos 20 nutricionistas ligadas a um consórcio participante teriam feito vistorias técnicas em escolas antes de as unidades terem recebido autorização da Secretaria de Educação. A empresa ou consórcio vencedor teria de comprovar a realização de vistorias técnicas nas 960 escolas, sob pena de ser excluído.
Na análise dos atestados de vistoria de algumas empresas, o gabinete do parlamentar também encontrou casos de diretores que relataram que a inspeção não havia sido feita, ao contrário do que dizia o documento que o dirigente tinha de assinar. Uma empresa e um consórcio admitiram não ter inspecionado as cozinhas de seis colégios porque os diretores não haviam sido informados sobre o processo licitatório ou por não terem acesso às dependências das unidades.

Trabalhadores do Samu fazem protesto no Rio

Trabalhadores do Samu fazem protesto no Rio
Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Estado do Rio de Janeiro realizam ato público nesta quinta-feira, em repúdio ao que classificam como "militarização" de suas funções. A concentração será começa às 9h, na Candelária, Centro da capital. Após a concentração os manifestantes seguirão em passeata até a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (Sesdec), na rua México 128, onde esperam ser recebidos em audiência para a solução de suas demandas.
Segundo os trabalhadores do Samu, o governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB) pretende substituir os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas que trabalham no serviço público de ambulâncias por militares do Corpo de Bombeiros. A troca levaria à demissão de cerca de 1,5 mil trabalhadores.

Rio de Janeiro: Cabral ataca merenda escolar.


RIO - Os servidores do estado realizam, nesta quarta-feria, um ato público nas escadarias da Alerj, a partir das 14h, em defesa das merendeiras e da escola pública. A manifestação vai denunciar a intenção do governador Sérgio Cabral de privatizar o sistema de distribuição das merendas nas escolas da rede estadual, o que implicará no aumento dos custos das refeições de R$ 0,32 para R$ 2,09 (dados de O Globo).
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) defende que a merenda seja feita nas escolas não só porque ela é mais barata, mas porque a relação existente desde o preparo até a distribuição da merenda é um processo pedagógico, que contribui para interação entre os alunos e funcionários. Além disso, a Região Metropolitana conta com variações culturais que englobam também a alimentação. As escolas sempre tiveram a prática de adaptar o cardápio ao gosto dos alunos e nas festas escolares preparar um cardápio especial.

Crise no Serviço Público de Minas Gerais: agentes penitenciários sofrem assédio moral.

As relações conflituosas existentes entre o Governo do Estado de Minas Gerais e amplos segmentos de trabalhadores do serviço público estadual foram objeto de abordagem na Assembléia Legislativa. Dessa vez os deputados discutiram a situação de agentes penitenciários removidos de seus locais de trabalho de forma arbitrária. A audiência pública, com a participação dos agentes penitenciários, ocorreu na terça-feira, 11 de novembro.
Onze agentes penitenciários, servidores públicos efetivos, estariam sofrendo assédio moral de seus superiores. O promotor de Justiça Joaquim José Miranda Júnior fez severas críticas ao sistema prisional do Estado, apontando aos deputados, sindicalistas e agentes penitenciários presentes suas graves deficiências. Em especial ao sistema chamado APAC. Relatou que um diretor encarregado de aplicar essa APAC foi surpreendido transportando cocaína (5kg) e outro concedia saídas de fim de semana a presos em regime fechado, sem qualquer consideração à Lei.

Previdência: Ameaça ao Hospital do IPSEMG em Belo Horizonte.

A nova gestão do IPSEMG anunciou um corte drástico de vagas na residência médica do Hospital Governador Israel Pinheiro. Médicos residentes são responsáveis por um trabalho médico muito importante para manter os fluxos e rotinas necessários ao funcionamento do hospital. É previsível que essa medida signifique um enfraquecimento na qualidade de serviços hospitalares oferecidos pelo IPSEMG. Os trabalhadores do serviço público estadual têm, em sua grande maioria, no IPSEMG o seu plano de saúde suplementar. A importância do IPSEMG para o servidor público estadual não pode ser diminuída e nem desqualificada. O movimento sindical tem reivindicado a melhoria da assistência médica e dos serviços previdenciários prestados pelo IPSEMG aos servidores públicos e seus dependentes. Essa medida vai na contramão das reivindicações dos trabalhadores do setor público. Contempla os setores que ainda nutrem ilusões quanto ao neoliberalismo, ao ideário do estado mínimo e ao seu corolário, o enfraquecimento das instituições públicas de seguridade social.
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Polícia Civil fará paralisação em Minas Gerais.

Mais um lance na crise do serviço público estadual de Minas Gerais: a polícia civil anuncia paralisação.
A Polícia Civil de Minas Gerais, segundo anúncio do Sindpol MG, vai aderir à paralisação nacional de apoio à Polícia Civil de São Paulo, em greve há 58 dias. A greve em São Paulo vai se prolongando e criando uma séria crise no Estado, em decorrência da atitude intransigente do Governador José Serra, que demonstra grande inaptidão para negociar com os trabalhadores do setor público. A visão privatista e neoliberalizante do governador tucano constitui, sem dúvida, uma influência importante na sua intransigência e na forma de enfrentamento que ele optou por adotar diante do movimento dos policiais paulistas.
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Senado recompõe valor de aposentdorias e pensões

Sem alarde, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou um projeto de lei que atualiza os valores de todos os benefícios pagos pela Previdência Social.
Prevê a recomposição de aposentadorias e pensões, assegurando aos beneficiários os mesmos valores que recebiam na data da concessão dos benefícios.
Coisa gradativa. A idéia é restituir o valor original dos benefícios num prazo de cinco anos. Ao final, estima-se um impacto de R$ 9 bilhões no caixa da Previdência.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo. Significa dizer que, a menos que haja recurso de algum senador, não terá de passar pelo plenário do Senado.
Segue direto para a Câmara, convertendo-se em nova dor de cabeça para o governo, que alega não dispor de dinheiro.
O projeto institui um indexador que amarra os benefícios da Previdência ao salário mínimo. Chama-se ICP (Índice de Correção Previdenciária).
Funciona assim: no momento da concessão da aposentadoria ou pensão, apura-se o valor do benefício em salários mínimos. Cada beneficiário terá o seu ICP pessoal.
E a Previdência terá de assegurar que aquele valor não se deteriore ao longo do tempo.
Para o caso dos benefícios antigos, vai-se apurar o ICP da origem. Havendo diferença, a Previdência terá de recompor o valor num prazo de cinco anos.
Por exemplo: Se o beneficiário foi aposentado com quatro salários mínimos e hoje recebe apenas dois, receberá a diferença em cinco parcelas.
O autor da proposta é o senador petista Paulo Paim (RS). A inovação do ICP foi introduzida na proposta pelo colega Rodolpho Tourinho (DEM-BA).
São de Paim outos dois projetos previdenciários aprovados por unanimidade no plenário do Senado e enviados à Câmara.
Propostas que Lula pediu aos partidos que o apóiam que conservem na gaveta. O primeiro estende aos aposentados, já em 2009, todos os reajustes do salário mínimo.
O outro acaba com o fator previdenciário, instituído sob FHC, para retardar os pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição e idade.
Tudo somado, prevê-se que, se aprovados, os projetos vão impor à Previdência um gasto adicional de R$ 18 bilhões. Dinheiro que o governo diz não ter.
Daí a tática da gaveta. Que expõe o Planalto a desgaste. Conspira-se contra os aposentados num instante em que o governo libera bilhões para empresas e bancos.
Para complicar, Lula acaba de baixar uma medida provisória que anistia mais de 2.000 entidades filantrópicas acusadas de fraudar o caixa da Previdência e do fisco.
Lula tenta evitar que os projetos cheguem ao plenário da Câmara porque receia que, levados a voto, acabem sendo aprovados.
Muitos deputados do consórcio governista não se dispõem a comprar briga com os aposentados.
Para complicar, os projetos não vieram da oposição, mas de um senador do PT, o partido de Lula.

Procurador deve mover ação contra farra filantrópica

O procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado cogita mover uma ação civil pública contra a medida provisória 446.
Trata-se da MP que, a pretexto de aperfeiçoar o modelo de gestão da filantropia, concedeu anistia a mais de 2.000 entidades envolvidas em desvios de verba pública.
Desvios estimados em R$ 2 bilhões. Dinheiro de contribuições e tributos. Verba que deveria ter sido aplicada no socorro a brasileiros carentes.
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Disputa por vagas: PM, sindicalista e 6 guardadores são presos

Rio - Oito pessoas foram presas, ontem, na disputa pelo controle de vagas de estacionamento na Zona Sul do Rio. Entre elas, seis flanelinhas do antigo sistema Vaga Certa, um oficial reformado da Polícia Militar e um dirigente do Sindicato dos Guardadores Autônomos. Eles são acusados de formação de quadrilha, roubo (por tomar os talões dos novos operadores) e estelionato (por vender a motoristas um bilhete de estacionamento que não é mais válido).
Autônomos do sistema antigo tentam impedir o trabalho dos funcionários da Embrapark, empresa contratada pela Prefeitura para controlar 9.049 vagas em oito bairros da Zona Sul, a chamada Área Azul, que substitui o Vaga Certa.
Preso, o capitão PM Henry Ribeiro da Costa foi acusado de circular em seu EcoSport preto LUV 1800 ameaçando os novos guardadores. Segundo a polícia, ele foi reformado no fim da década de 90 por envolvimento com estacionamento irregular. “Vamos combater essa prática no Leblon e em Ipanema porque causa insegurança. Investigamos possível participação de outros policiais”, disse a delegada Bianca Araújo, da 14ª DP (Leblon).
Dois oito, seis foram detidos de manhã por policiais do 23º BPM (Leblon) por intimidação. Armado, Henry, conhecido como Robocop, e outro homem foram à delegacia tentar soltá-los. Os dois foram reconhecidos por testemunhas e acabaram presos.
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Estado paga dívida a servidores da Educação

Serão beneficiados 2.159 funcionários ativos, entre docentes e pessoal administrativo
Rio - O Governo do Estado do Rio de Janeiro pagará, dia 19 de novembro, em folha suplementar, mais uma dívida de exercícios anteriores com servidores da área da Educação.
Serão beneficiados 2.159 funcionários (efetivos) ativos, entre docentes e pessoal administrativo da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro) que, no período de 1999 a 2003, deixaram de receber os valores correspondentes às progressões de adicional de tempo de serviço (triênios) e às avaliações funcionais (enquadramento).
O total creditado diretamente nas contas desses servidores será de R$ 2.335.720,00.

Zona Portuária: Paes quer ir, mas a Xerox quer sair

Alvo freqüente de balas perdidas, empresa pensa em deixar área do porto
Rio - Após anunciar a intenção de transferir seu gabinete para a Zona Portuária, o prefeito eleito Eduardo Paes tem um grande desafio pela frente: convencer a Xerox do Brasil, uma das maiores multinacionais do estado, a não deixar a região por causa da violência. Localizada na Avenida Rodrigues Alves, na esquina com Rua Sousa e Silva, na Gamboa, a empresa anunciou ontem que pensa em abandonar o local devido aos constantes tiroteios no Morro da Providência, que fica a cerca de 800 metros de sua sede.
No fim da noite de sexta-feira, durante troca de tiros entre policiais militares e traficantes na favela, uma bala de fuzil AK-47 atravessou uma das janelas do terceiro andar, perfurou três compensados de divisórias de setores e atingiu a sala de um dos diretores executivos. Ninguém se feriu, porque o imóvel, por onde circulam 500 funcionários por dia, já estava vazio.
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