Agentes são impedidos de entrar em 41% dos imóveis para buscar focos do transmissor da dengue
Rio - Em cada grupo de 100 imóveis na cidade do Rio onde os agentes de controle de endemias batem na porta para fazer trabalho de prevenção à dengue, em 41 delas os profissionais da saúde não conseguem entrar. A recusa dos moradores ou sua ausência no momento da vistoria são os principais motivos. Segundo especialistas, o índice é muito alto e praticamente impossibilita o trabalho de prevenção à dengue.
“Com esse índice de recusa é muito difícil controlar a doença. O aceitável seria até 10%”, afirma o epidemiologista Roberto Medronho. “A violência é uma das maiores dificuldades. Nas regiões mais ricas, os moradores não permitem a entrada dos agentes porque têm medo que sejam bandidos e não agentes. Já nas regiões mais carentes, os agentes não conseguem subir porque eventualmente são confundidos com a polícia”, analisa o chefe do departamento de medicina preventiva da UFRJ.
Pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, José Bento Pereira Lima concorda. “A violência torna o trabalho mais complexo. Muitos focos podem estar sendo deixados para trás. O trabalho está sendo feito pela metade”, afirma José Bento.
Rio - Em cada grupo de 100 imóveis na cidade do Rio onde os agentes de controle de endemias batem na porta para fazer trabalho de prevenção à dengue, em 41 delas os profissionais da saúde não conseguem entrar. A recusa dos moradores ou sua ausência no momento da vistoria são os principais motivos. Segundo especialistas, o índice é muito alto e praticamente impossibilita o trabalho de prevenção à dengue.
“Com esse índice de recusa é muito difícil controlar a doença. O aceitável seria até 10%”, afirma o epidemiologista Roberto Medronho. “A violência é uma das maiores dificuldades. Nas regiões mais ricas, os moradores não permitem a entrada dos agentes porque têm medo que sejam bandidos e não agentes. Já nas regiões mais carentes, os agentes não conseguem subir porque eventualmente são confundidos com a polícia”, analisa o chefe do departamento de medicina preventiva da UFRJ.
Pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, José Bento Pereira Lima concorda. “A violência torna o trabalho mais complexo. Muitos focos podem estar sendo deixados para trás. O trabalho está sendo feito pela metade”, afirma José Bento.
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