terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eduardo Paes busca apoio de Lula para segundo turno

Candidato disse que almoçou com presidente a convite de Sérgio Cabral.
PSB de Jandira Feghali anunciou apoio à candidatura de peemedebista.
O candidato a Prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, investiu, nesta terça-feira (7), na conquista de um apoio importante para o segundo turno das eleições municipais: o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou o dia no Rio. Antes do reinício da campanha na rádio e na TV, a busca por alianças tem tomado a maior parte do tempo do candidato.

Eduardo Paes vai disputar o segundo turno com o candidato Fernando Gabeira (PV). Paes disse que mantém acordos com o PDT e o PT. Partidos da base do Governo Lula, como PRB e PC do B, também estão na mira para alianças. No primeiro turno, Lula não participou da campanha de Eduardo Paes no Rio. Quando era deputado federal, Paes fez oposição ao governo. Durante a CPI dos Correios, ele chegou a chamar o presidente de omisso e mentiroso.

Em Angra dos Reis, na região sul fluminense, onde inaugurou uma plataforma de petróleo pela manhã, o presidente Lula não quis falar sobre eleições.
G1 - 7/10/2008.

Gabeira busca aliança além dos partidos

Em sua estratégia no segundo turno, o candidato do PV a prefeito, Fernando Gabeira, pretende conquistar o apoio do eleitorado de esquerda, mesmo sem fechar acordo com esses partidos. Para a campanha de Gabeira, os eleitores podem ser sensibilizados por personalidades partidárias, mesmo que não haja aliança formal, como pretende a coordenação de campanha de seu adversário do PMDB, Eduardo Paes. Gabeira não quer "a sopa de letras dos partidos".
— Não considero viável que PCdoB, PT e PSB me apóiem, mas há lideranças partidárias e os eleitores dos partidos, que vou procurar — disse Gabeira. — Minha visão não é de atacar o adversário. Não vou derrotar o adversário a qualquer preço. Tem horas que o adversário precisa apanhar, mas não sou eu que vou cuidar disso.
O Globo - 7/10/2008.

Há dois dias sem água, Hospital Pedro II tem cirurgias canceladas

Um defeito na bomba que abastece a cisterna deixou uma das maiores unidades de saúde da região oeste do Rio sem água. O hospital cancelou cirurgias e reduziu os atendimentos.

A Secretaria de Saúde prometeu concluir o reparo nesta manhã, mas, durante a madrugada, os pacientes estavam preocupados com o risco de infecções. Era muito pouca água despejada, e muito trabalho para espalhar por todo o piso. A limpeza foi retomada aos poucos, pelo menos, na entrada do Hospital. Durante a noite, um caminhão pipa abasteceu o Pedro II, em Santa Cruz. Mas não foi o suficiente pra tranqüilizar quem procurou pela unidade de saúde. “Eu estou com medo de ficar aqui e de pegar uma infecção em mim e no neném”, afirma a dona de casa Angélica de Paula Virgílio. O Hospital começou a ficar sem água no domingo, quando a bomba que controla a cisterna quebrou. Segundo o aposentado Irani Barbosa Saldanha isso impediu que o parto da mulher fosse realizado. Ansioso ele já esperava há mais de 20 horas. “A minha esposa deu entrada ontem à meia-noite e está no preparo de parto. Disseram para mim que não tem água. Não tão fazendo parto, não tão fazendo nada. Ela está passando muito mal, com dores profundas. Nós não podemos fazer nada. Eu que sou pai não posso subir”, conta o aposentado Irani Barbosa Saldanha. Muitos pacientes que tinham marcado, com antecedência, cirurgias eletivas para ontem tiveram que voltar pra casa. Os médicos cancelaram todos os procedimentos, que não fossem de emergência. Até a comida servida para os pacientes teve que ser improvisada, por causa da falta d’água. Segundo os funcionários, os banhos chegaram a ser suspensos. “É uma calamidade. A gente fica com medo de risco de infecção. Porque o estado em que eles estão ali é um estado de calamidade, com os pacientes no corredor e sem água”, diz a balconista Ludicéia Vieira. “Eles estão sem tomar banho e sem escovar os dentes. Eles foram escovar o dente no banheiro e não tinha água. Eles foram dar descarga e não tinha água. Então para mim, isto é um absurdo. Está um absurdo este hospital”, a empregada doméstica Lidiane de Araújo A família de outra paciente precisou trazer roupa de cama de casa e ainda teve que arrastar uma maca que estava na recepção, para substituir a que ela estava deitada pra garantir um pouco mais de conforto, na Emergência. “Ela estava em uma maca lisa e branca. Inclusive, eles ligaram para a gente para trazer coberta. Está muito dura. A gente pegou uma outra que estava no corredor e levou lá”, conta uma senhora. O músico Marcelo Matos deixou o Hospital indignado. Já era a segunda tentativa de um exame para identificar um problema respiratório. Ele não conseguiu a radiografia. A direção do hospital informou que a mulher do aposentado Irani Barbosa Saldanha e estava grávida teve o neném de madrugada. Mãe e bebê passam bem. Já a Secretaria Estadual de Saúde reafirmou que o fornecimento de água estará normalizado nesta manhã e informou que as cirurgias eletivas suspensas foram reagendadas.
RJTV - Bom Dia Rio - 7/10/2008.

Secretaria afirma que atendimento aos pacientes é regular.Previsão é que a bomba seja consertada até terça-feira.
O Hospital estadual Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, está com problemas no abastecimento de água desde a noite de domingo (5). Entretanto, a Secretaria estadual de Saúde afirma que o atendimento aos pacientes nesta segunda-feira (6) é regular. Ainda de acordo com a Secretaria, a unidade está sendo abastecida por carros-pipa. A previsão é que a bomba da caixa-d’água seja consertada até a manhã de terça (7). Até lá, segundo a Secretaria, o fornecimento de água será feito com carros-pipa.
G1 - Edição Rio - 7/10/2008.