Em matéria de 2010, Fernando Henrique Cardoso tornou-se um político de dois gumes.
Em artigo que levou às páginas no início do mês, defendera a tese de que “as oposições” deveriam se unir em torno de uma chapa “o quanto antes”.
Nesta terça (18), de passagem por Brasília, FHC saiu-se com a antítese: “Abrir o jogo agora é ruim”, disse.
Agora afirma que o candidato que levar a cara à janela cedo demais “vai levar pedrada todo o tempo.”
O ex-presidente tucano veio à Capital para participar de um debate sobre a Constituição de 88.
Falou sobre medidas provisórias. No Planalto, usou e abusou da ferramenta. Agora, acha que se deve limitar a “fúria das MPs”.
Acha que o Legislativo está “a reboque” do Executivo. Eximiu-se de dizer que o fenômeno é antigo. Vem da ditadura militar. E sobreviveu à redemocratização.
Ex-senador, FHC fez questão de visitar o gabinete de Garibaldi Alves (PMDB-RN). Arrastou para a sala meio Senado (veja foto).
Espremendo-se tudo o que foi dito, chega-se à conclusão de que, por vezes, exagera-se na dialética.
FHC precisa dialogar mais com FHC. Talvez consiga chegar a um consenso consigo mesmo.
Em artigo que levou às páginas no início do mês, defendera a tese de que “as oposições” deveriam se unir em torno de uma chapa “o quanto antes”.
Nesta terça (18), de passagem por Brasília, FHC saiu-se com a antítese: “Abrir o jogo agora é ruim”, disse.
Agora afirma que o candidato que levar a cara à janela cedo demais “vai levar pedrada todo o tempo.”
O ex-presidente tucano veio à Capital para participar de um debate sobre a Constituição de 88.
Falou sobre medidas provisórias. No Planalto, usou e abusou da ferramenta. Agora, acha que se deve limitar a “fúria das MPs”.
Acha que o Legislativo está “a reboque” do Executivo. Eximiu-se de dizer que o fenômeno é antigo. Vem da ditadura militar. E sobreviveu à redemocratização.
Ex-senador, FHC fez questão de visitar o gabinete de Garibaldi Alves (PMDB-RN). Arrastou para a sala meio Senado (veja foto).
Espremendo-se tudo o que foi dito, chega-se à conclusão de que, por vezes, exagera-se na dialética.
FHC precisa dialogar mais com FHC. Talvez consiga chegar a um consenso consigo mesmo.
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