quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A Violência no Rio de Janeiro


O seqüestro e tortura de uma equipe do jornal O Dia, por milicianos que controlam a Favela do Batan, em Realengo, é mais um trágico episódio do processo de deterioração do poder público no Estado do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu há duas semanas e envolveu um jornalista, um fotógrafo e um motorista. Eles viviam há duas semanas numa casa alugada na região, colhendo informações para uma série de reportagens, e foram denunciados à milícia que controla o local.

Para o governador Sérgio Cabral: interrupção da gravidez está relacionada à redução da violênia!!!

Folha de São Paulo.
Para ele, rede pública teria de oferecer condições, já que mulheres de melhor poder aquisitivo acabam pagando por procedimento. Segundo o governador, 44, existem "dois brasis", um de padrão de países nórdicos, como a Suécia, e outro com nível de pobreza comparável a países miseráveis africanos."Não tenho a menor dúvida de que o aborto [como política pública] pode conter a violência. Eu particularmente não sou a favor do aborto", declarou ontem em encontro de agentes de viagem na Barra da Tijuca."Sou favorável ao direito da mulher de interromper uma gravidez indesejada. Sou cristão, católico, mas que visão é essa? Esses atrasos são muito graves. Não vejo a classe política discutir isso. Fico muito aflito. Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal. O Estado não dá conta. Não tem oferta da rede pública para que essas meninas possam interromper a gravidez. Isso é uma maluquice só"

Sérgio Cabral pisou no tomate!!!

Artigo - Bárbara Gancia
Folha de S. Paulo
26/10/2007
Faz sentido dizer que a promiscuidade oriunda da pobreza oferece um terreno fértil para a criminalidade?
JÁ ABORDEI O ASSUNTO outras vezes neste espaço, mas a discussão em torno das declarações do governador carioca, Sérgio Cabral, que ligou o aborto ao crime, me compelem a voltar à vaca-fria.Resumindo, Cabral disse que o aborto de filhos indesejados, gerados nas regiões mais pobres do Rio, pode ajudar a conter a violência.
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=390844

ASSASSINOS NO PODER. Governo Sérgio Cabral manipulou número de homicídios


Ex-diretora exonerada de Secretaria de Segurança do Rio, acusou o Estado de diminuir o número de assassinados, não contabilizando os autos de resistência e registrando encontro de cadáveres, corpos carbonizados e ossadas não como assassinatos.
http://www.pco.org.br/conoticias/imprimir_materia.php?mat=9073