sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Atraso se mudou para Davos. A chance de futuro visita Belém


Quando o FSM nasceu, como contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos, a globalização ainda era cantada em prosa e verso e, seus críticos, taxados de anacrônicos, inimigos da tecnologia e malucos. Oito anos depois, os mantras neoliberais não só perderam força como estão cobertos hoje por pesadas nuvens de suspeição e descrédito. O novo, como se sabe mais do que nunca neste início de 2009, estará reunido em Belém, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, no Fórum Social Mundial.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Rosa de Gaza


Você sobreviveu ao genocídio

Você sobreviveu aos massacres

Você sobreviveu à humilhação.


Mas não conseguiram fazê-la odiar!


Destruíram sua casa

Destruíram sua escola

Destruíram sua infância


Mas não conseguiram fazê-la odiar!


Bela menina de Gaza

Tens muito a ensinar

Teu gesto redime a humanidade


Pois até os brutos podem se comover


Bela menina de Gaza

Bela rosa de Gaza

Teu gesto é a glória de seu povo


Bela menina-rosa de Gaza

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

DIA 23 DE JANEIRO

CAMINHADA DO SAARA ATÉ O ITAMARATY (AV. MARECHAL FLORIANO, próximo ao Ministério do Exército)
CONCENTRAÇÃO: 15 HORAS - Saara: ESQUINA DA BUENOS AIRES COM REGENTE FEIJÓ
Vamos realizar um grande ato de repúdio ao massacre! Ajude a construir mais essa atividade de solidariedade à luta dos palestinos contra o genocídio;
Traga bonecas e velas. Traga fotos reproduzidas da Internet e prepare cartazes com elas.
Do Saara, seguiremos em caminhada até o Itamaraty, onde entregaremos carta pública à representação da ONU exigindo:
Condenação e punição do governo de Israel por crimes de guerra contra a população palestina;
Abertura das fronteiras da Faixa de Gaza; .
Fim do bloqueio econômico.

Cidadão do mundo

Seringueiro, visionário, Chico Mendes via na defesa da floresta a melhor forma de proteger também a vida das pessoas, da Amazônia e fora dela
Por Cristina Uchôa e Glauco Faria
Percorrer a selva, extrair látex e produzir borracha era a rotina de Francisco Alves Mendes Filho, que faria 68 anos neste 15 de dezembro. Nascido no Acre, aos 9 anos Chico já seguia os passos do pai. E não tardaria para que a exploração predatória, sobre trabalhadores e a floresta, o conduzisse à trajetória que o tornaria mundialmente respeitado. Na década de 70, o governo militar estimulou a criação de gado na Amazônia. Para garantir o pasto, seringais e castanheiras eram destruídos, minando uma importante atividade dos moradores. Alfabetizado aos 18 anos por Euclides Távora, um ex-integrante da Coluna Prestes, o jovem seringueiro aprendeu também a ler o que ocorria a sua volta. Ajudou a criar o primeiro sindicato rural do Acre, em Brasiléia, fundado por Wilson Pinheiro em 1976. Após o assassinato de Pinheiro, em 21 de julho de 1980, Chico Mendes, então vereador em Xapuri, exigiu Justiça pela morte do companheiro num contundente discurso. O então líder metalúrgico Luiz Inácio da Silva estava presente. O episódio deu subsídios para que a ditadura enquadrasse a ambos na Lei de Segurança Nacional.
Àquela altura, Chico combinava o movimento social com a disputa política institucional. Não se elegeu deputado estadual devido ao baixo coeficiente eleitoral do PT no Acre (hoje o partido tem sete dos 24 deputados e 12 dos 22 prefeitos no estado).Nos embates políticos, predominava o discurso contra o desmatamento; na atuação social, isso se dava na prática, sobretudo empregando a estratégia do “empate”. O advogado Gomercindo Rodrigues, que atuava ao lado dos trabalhadores rurais, conta como era: “Algumas dezenas de trabalhadores, muitos com suas esposas e filhos, formavam um contingente considerável de seringueiros. Ao chegar ao desmatamento, conversavam com os homens que estavam fazendo a ‘broca’ (preparando o desmate)”. A descrição está em seu livro Caminhando na Floresta. Os manifestantes mostravam aos cortadores, em geral pessoas simples e muitos ex-seringueiros, o quanto aquilo era prejudicial e poderia comprometer o futuro de todos. Na maioria das vezes, surtia efeito.
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Crise na alma do homem

Do momento em que desperta ao momento em que o cansaço o prostra, o homem moderno está preso à engrenagem da vida econômica, como o inseto à teia da aranha
A crise econômica mundial é muito mais do que a desorganização do sistema financeiro, em consequência da roubalheira dos administradores dos grandes bancos e de outras entidades de créditos e seguros. O dinheiro é produto do sistema econômico, isto é, dos processos de produção. Assim é o método moderno de produção capitalista, grande responsável pelo mal-estar da sociedade contemporânea, que coloca o lucro em primeiro lugar e abomina a distribuição de renda do trabalho.
Até o século 19, a ideia da produção estava associada à necessidade dos nobres e dos trabalhadores. Produzia-se para comer, para vestir, para educar-se, emocionar-se (com a arte), em suma, para viver. A ciência não tinha o propósito de se transformar imediatamente em tecnologia, a não ser na aplicação militar, porque os povos sempre quiseram contar com armas mais práticas e mais letais. Fora disso, até o século 19, a evolução dos processos de manufatura foram lentos: dos gregos até a máquina a vapor a força motriz era a dos animais e dos moinhos. O uso dos motores a vapor iniciou a Revolução Industrial, que utilizou os recursos monetários disponíveis (o ouro e a prata da América) para estabelecer, com o comércio e as armas, o Império Britânico.
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Nós e Obama

Obama é ainda um livro de páginas em branco, com capa negra, esperando as cores das tintas que ali se vai escrever. Como Roosevelt era na década de 30, basta ler o artigo de Cardim aqui ao lado. Se houver o que o empurre para um lado, ele irá. Para o outro, também.
Longe de mim querer polemizar com o Emir. Muito menos contra o Emir, do nosso blogue logo aí abaixo. Portanto, essas observações estão na verdade em direção paralela aos seus comentários. Mas vão em sentido contrário. Porque o que eu levanto é: “não pergunte o que Obama pode fazer por nós, na América Latina, mas o que nós podemos fazer com ele”. “Com”, aqui, significa tanto “a favor”, “contra”, “aceitando”, “negando”, etc. Isso quer dizer que o nosso destino está, sobretudo, em nossas mãos.
Não escondi, e não continuo escondendo o entusiasmo que me despertou a candidatura, a eleição e agora a posse de Barack Hussein Obama. Esse entusiasmo me veio do ponto de vista simbólico.
“Simbólico”, aqui, não significa apenas um ícone pendurado na parede, ou um fetiche que neutralize as condições reais que ficam submersas sob o véu das retóricas sombrias ou reluzentes. “Simbólico” traduz o signo onde as contradições e as realizações se revelam.
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MASSACRE EM GAZA


Operação Chumbo Impune
Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais. Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel executa a matança de Gaza? Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos? O artigo é de Eduardo Galeano.
Este artigo é dedicado a meus amigos judeus assassinados pelas ditaduras latinoamericanas que Israel assessorou.
Para justificar-se, o terrorismo de estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe pretextos. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, acabará por multiplicá-los.
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Mínimo será de R$ 465

Lula confirma valor a sindicalistas em reunião que discutiu medidas para conter demissões
BRASÍLIA - O governo federal anunciou ontem o novo valor do salário mínimo. A partir de 1º fevereiro, o piso nacional passará a R$ 465, reajuste de 12,05%. Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalistas chegaram a pedir reajuste de 15% para o mínimo, redução de dois pontos percentuais da taxa básica de juros, ampliação do número de parcelas do seguro-desemprego e garantia de estabilidade. No dia em que o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou o fechamento de 654.946 vagas formais em dezembro, as centrais tentaram obter do governo compromisso de endurecer com empresários e frear a onda de demissões.
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Aposentados perdem 45%

Em seis anos, aumenta o abismo entre o salário mínimo e os demais benefícios da Previdência
Rio - Com o anúncio do reajuste de 12,05% para o salário mínimo, que passará dos atuais R$ 415 para R$ 465 no dia 1º de fevereiro, o abismo entre os benefícios do INSS acima desse valor e do piso previdenciário será de 45%, desde 2003 (primeiro ano do governo Lula), e de 85% a 95%, desde 1991 (quando o marco regulatório da Lei de Previdência Social desvinculou os reajustes). Aposentados e pensionistas viam no Projeto de Lei nº 01/07, que prevê aumento único para todos, esperança para este ano, mas a proposta foi retirada de pauta, frustrando os segurados.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

As mil mortes do garoto Ibrahim


"Papai, eu estou morrendo".
Estas foram as últimas palavras do garoto Ibrahim de 9 anos, ao ser alvejado por tiros disparados por soldados israelitas."Eles mataram meu filho a sangue frio", disse o pai ainda em estado de choque. O pai continua: "primeiro eles nos atacaram e depois chegaram perto de nós. Ibrahim já estava morto então um dos soldados chegou perto do seu corpo, puxou-o pela perna e dando gargalhadas jogou-o para o alto, enquanto outro soldado atirava no corpo do meu menino”.“Parecia que eles estavam comemorando”...
”As gargalhadas ficavam cada vez mais altas, enquanto eles carregavam o corpo para uma parte mais alta para começarem a festa deles".
Por uma hora, o pai gritava enquanto os soldados israelenses competiam para ver que acertava a cabeça de seu menino."Os israelitas mataram o meu filho, não uma ou duas vezes, mas mil vezes. O que meu filho fez para merecer isso?"Kamal Awaga, pai de Ibrahim, 9 anos, no hospital al Shifa de Gaza.

Palestina para os Palestinos.

Repito mais uma vez,israel é um país ocupante.Palestina é uma nação ocupada.São milhares de análises tentando explicar o desnecessário.O ocupante precisa ser escorraçado.Nem que para isso sejam necessários mil anos.Palestina para os palestinosOs europeus que voltem para suas casas.

Você sabia?


Em seu livro “O Mundo Assombrado pelos Demônios”, o astrônomo Carl Sagan publica números assustadores sobre a sociedade dos Estados Unidos.1- Uma em cada quatro norte-americanas sofreu abuso sexual na infância:2- Um em cada seis norte-americanos também sofreu abuso sexual na infância;3- Uma em cada dez mulheres norte-americanas foi estuprada; quase dois terços delas antes do 18 anos; uma quinta parte delas foi estuprada pelos pais.Impressionante, não?
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

Liberdade de imprensa? Onde?

O Parlamento Europeu e a Comissão de Relações Exteriores do Senado americano criticaram a decisão do governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de não renovar a concessão do canal de televisão RCTV, cujas transmissões devem se encerrar às 23h59 deste domingo.
Uns e outros acusam o presidente Chávez de ditador. Não sei não, mas acho que esses uns e outros estão gozando com a nossa cara. Primeiro Chávez foi eleito e reeleito com muito mais transparência do que o presidente americano e seus congêneres europeus. Depois, falar em liberdade de imprensa para defender uma estação de tv que pregava publicamente a deposição do presidente, muitas vezes manipulando vergonhosamente as informações, é um insulto à inteligência. E por falar nisso, onde existe liberdade de imprensa? Na mídia americana que se calou diante da aprovação pelo Congresso das leis ditatoriais do delinqüente Bush? Da mídia européia? Existe isso? É claro que há, e sempre haverá, as honrosas exceções. Exceções, apenas isso. Ou alguém acha que Berlusconi e Murdoch são democratas? Só para o leitor de esse blog entender o que é a RCTV, basta dizer que a manipulação exercida pela Rede Globo e pela mídia brasileira contra Lula durante a campanha eleitoral não representa um por cento do que foi o comportamento da emissora venezuelana. E, por favor, entendam os leitores que usei o péssimo exemplo da mídia brasileira durante a campanha eleitoral apenas como uma constatação. E não uma manifestação de apoio desse blog a qualquer tipo de governo.

Keynes e Roosevelt: algumas lições para o presidente Obama


As políticas de gastos públicos que agora são propostas para o presidente Obama não são inspiradas no New Deal. Suas raízes estão no pensamento de Keynes e no grande laboratório de políticas macroeconômicas que foi a Segunda Guerra Mundial. Mas Roosevelt também tem lições importantes a dar a Obama, ainda que não na definição de políticas macroeconômicas. A análise é do economista Fernando J. Cardim de Carvalho.

Poucos nomes tem sido lembrados com tanta freqüência nos últimos meses quanto os de Keynes e Franklin Delano Roosevelt. Na verdade, na maioria das vezes eles são lembrados juntos, como co-autores das políticas que marcaram o New Deal. Quase sempre, a referência a ambos se destina a dar suporte a algum plano ou estratégia de política econômica que se espera seja seguida pelo Presidente Obama, cuja posse ocorre neste 20 de janeiro.

A posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos seria um evento de importância histórica em qualquer circunstância. No limite, até mesmo a eleição de um Clarence Thomas poderia ser vista como a culminância do processo de conquista de direitos civis cujo grande salto foi dado nos anos 60 do século passado, sob a liderança do Dr. Martin Luther King. Mas a expectativa e as esperanças que cercam a posse do novo presidente americano dado o envolvimento do país em um guerra extrema (e justificadamente) impopular e a crise econômica - cuja profundidade se revela a cada dia para uma população cada vez mais atônita - tornam esse evento ainda mais significativo.
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O Desabafo de um professor... a toda sociedade.

Carta aberta à futura Secretária de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin por Declev Dib-Ferreira em Brasil - país dos absurdos, Desabafo, Educação, Opinião, Política, Reflexões.
Prezada Claudia,
Sou funcionário do município do Rio, professor de Ciências.
Tenho este cargo por mérito próprio, por passar em um concurso, há quase 5 anos - não tenho cargo por indicação política.
Li uma matéria com uma entrevista sua no O Globo, dia 08 de novembro de 2008, página 18. Na ocasião, algumas frases e propostas me chamaram a atenção. Tanto pela inocência quanto pela maldade das mesmas.
Gostaria de, mui respeitosamente, discutir alguns pontos. Vejamos…
1- Você diz que pretende "investir na qualificação de professores, que poderão ganhar computadores portáteis".
Eu agradeço muito o computador, porque estou precisando, pois o meu pifou. Mas isso, sinceramente, não creio que seja investir na qualificação do professor. Já tive a oportunidade de escrever sobre isso por aqui, quando da mesma compra pelo Estado. Tenho um amigo que ficará com 5 computadores portáteis em casa e não sabe o que fazer com tantos. Ele e a esposa são professores, ambos do Estado e da prefeitura do Rio. Já tinham um, ambos ganharam do estado e ambos ganharão da prefeitura. Professores, cara futura Secretária, querem salário decente. Com ele podem comprar seus próprios computadores. E muitos já o fizeram, pois o preço baixou bastante. Eu mesmo ia comprar um - como eu disse, o meu pifou - mas não vou. Estou esperando ganhar. Mas preferia um bom aumento de salário para comprar o que eu próprio escolhesse e ainda aumentar minha renda.
2 - Você faz uma pergunta: "Por que uma cidade que tem tantos mestres e doutores de qualidade não consegue fazer um Ideb compatível com os de países desenvolvidos?". O Demétrio Weber já respondeu, mas eu insisto em te responder esta pergunta também. E o principal motivo é simples: porque mesmo sendo mestres ou doutores de qualidade, temos que trabalhar em dois, três, quatro ou mesmo em cinco lugares diferentes pra poder somar renda e ter um salário "compatível com os de países desenvolvidos"!!! Sem contar as condições em que trabalhamos, Secretária, que nem de longe é "compatível com os de países desenvolvidos".
A pergunta seria ao contrário: "por que não tratamos como os países desenvolvidos os nossos tantos mestres e doutores de qualidade?".
3 - Por fim, sua maior pérola, a frase "Quando um aluno é reprovado, é sinal que o professor falhou".
Fico muito, muito, muito apreensivo que uma pessoa que tenha este pensamento venha a coordenar a maior rede municipal da América Latina.
Pra facilitar o entendimento da minha lógica - que pode ser muito profunda pra quem nunca entrou numa sala de aula do ensino fundamental de uma escola encravada numa favela - farei um paralelo com o médico.
Imaginemos uma pessoa que desde que nasce não tem cuidados médicos, não se cuida, não faz exercícios, não se alimenta direito, bebe, fuma, é sedentário, estressado etc. Essa pessoa passa mal e vai ao médico. O médico receita remédios e faz uma série de recomendações dizendo que, se não seguir, ele pode morrer.
O doutor marca uma nova consulta para daqui a alguns meses, para verificar o seu progresso.
A pessoa não fez nada do que o médico receitou e ainda faltou à consulta. Passa mal de novo e vai ao médico. O doutor dá uma bronca, faz as mesmas recomendações, passa as receitas novamente, marca uma nova consulta.
O paciente, mais uma vez (ou muitas vezes), não faz o que o médico manda e morre. O médico falhou? Pela sua lógica, "quando um paciente morre, é sinal que o médico falhou". Oras… garanto que neste caso a senhora achará que o culpado é o paciente, já que o médico fez de tudo para salvá-lo…
Será que o professor também não o faz? Mas vamos examinar o nosso caso.
Por partes e desde o início.
a) quando a criança foi concebida, quem falhou foram os pais, que souberam gozar, mas não evitar a gravidez;
b) quando a moça estava grávida falharam ela, o pai, a família e o Estado(assistência social, hospitais), que não deram a ela e ao feto um pré-natal decente - ou mesmo nenhum pré-natal;
c) quando ele nasceu e era um bebê cheio de necessidades falharam os pais que colocaram no mundo uma criança sem ter condições mínimas de criá-lo e falhou o Estado (segurança alimentar) em não dar a ele o que necessitava para seu pleno desenvolvimento;
d) quando ele era uma criança falhou o Estado mais uma vez por não oferecer a ele apré-escola, tão importante no desenvolvimento intelectual e psicomotor nesta idade. Não obstante este ser um direito garantido pela Constituição Federal: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV - atendimento em creche epré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
e) nesta mesma idade e até tornar-se o adolescente ao qual a senhora se refere - aluno do fundamental - falham o Estado, as polícias, os bandidos, os "filhinhos de papai", os atores da Globo, os artistas e todos aqueles que usam drogas, ao condená-lo a viver em um local extremamente violento, com disputas entre facções rivais, com invasões desumanas de policiais em suas casas e um cotidiano de estatísticas piores que de guerras;
f) quanto à sua moradia, falham os políticos "filhos da puta", o Estado (habitação), os empresários, os especuladores, por fazê-lo viver em submoradia, sem o mínimo de conforto, sem espaço para ele, com uma densidade demográfica japonesa dentro de sua casa;
g) falhamos publicitários que mentem para que ele não seja ninguém se não tiver o que ele não pode ter;
h) falham as emissoras de televisão ao entrarem diariamente em contato com ele com imbecilidades que não ajudam em nada seu intelecto;
i) falhamos empresários de ônibus que o restringe de andar pela cidade por conta do preço da passagem e do péssimo serviço que oferecem;
j) falhamos locais culturais que são inacessíveis a ele (inacessíveis financeiramente ou mesmo barreira-cultural-invisivelmente);
k) falha a sociedade como um todo que o quer longe;
l) falha a estrutura da escola que só o tem em um pequeno período do dia, deixando-o nas ruas no resto das 24h;
m) falha o Corpo de Bombeiros que carrega bandidos carnavalescos desfilando em carro aberto pelas cidades, ao mostrar que quem tem valor é quem tem dinheiro, não importa de onde vem;
n) falhamos jornais de grande circulação que estampam nas primeiras páginas, praticamente todos os dias, as fotos ecolunas de fofocas de traficantes e outros bandidos – inclusive tenho um ODia que tem a primeira capa toda falando do casamento de um traficante - glorificando quem é bandido, mostrando a ele que esse é o caminho;
o) falha o Conselho Tutelar ao super proteger mesmo quando fazem merda, nada fazendo e não mostrando que além de direitos também tem obrigações;
p) falham as editoras de revistas que só colocam a preço de quase nada as revistas mais imbecis que existem, com fofocas e coisas do gênero;
Enfim, apesar de a Constituição prever que "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade" (Art. 205), a senhora vem me dizer que "quando um aluno é reprovado, é sinal que o médico professor falhou"?
Francamente. É justamente o professor que está lá dentro, cara futura secretária de educação, com o aluno, diariamente, tentando fazer com que ele estude, com que ele dê valor ao estudo, com que ele aprenda!
Veja pelos exemplos abecedários que dei em cima, que o professor é praticamente o único que quer que ele seja alguém pela educação; o professor que dá valor ao estudo; o professor que luta contra toda a merda que a sociedade faz com ele desde antes dele nascer, para que ele se salve. Veja, prezada futura, o que diz a Constituição Federal:
>CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS:
Art.6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Quais destes direitos o Estado - do qual você tem íntima relação, a ver pelos cargos que já ocupou - oferece ao aluno - e com qualidade? Quase nenhum, né?
E você vem me dizer que é o professor que falha, como se só o que fazemos em sala de aula é o que conta, é o que faz um aluno ter sucesso ou não??? Francamente.
Assinado: Um professor mestre doutorando que tem diversos empregos e mesmo assim luta para que seus alunos possam superar toda a merda que a sociedade faz com eles para que possam ser alguém na vida e que, justamente por se sentir incapaz de fazer isso com o que o Estado lhe oferece, não acredita em reprovação.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NÃO HÁ O QUE DISCUTIR!

Impressionante!Milhares de artigos tentam justificar os “dois lados do conflito”.Não há o que justificar.É simples: de um lado, está a Palestina invadida e ocupada há 60 anos. De outro, europeus invasores.Não há o que discutir!É simples assim!!!E quem diz isso são os fundadores de israel.Leiam, abaixo, Bem Gurion, e tirem vocês suas conclusões.

UMA VERDADE HISTÓRICA!


“… Porque haveriam os árabes de querer a paz? Se eu fosse um líder árabe nunca iria parlamentar com Israel. É óbvio: nós ocupamos a terra deles. É certo que Deus tinha-no-la prometido, mas que significa isso para eles?(...)Houve o anti-semitismo, os nazis, o Hitler, Auschwitz, mas que culpa tiveram eles? Os árabes apenas vêem uma coisa: que viemos para aqui, que roubamos as suas terras. Porque haveriam de aceitar tal coisa?...”
Ex-Primeiro ministro David Ben Gurion - um dos fundadores do estado de israel.

Gaza: crimes contra a humanidade não podem continuar impunes


Por que os responsáveis pelo banho de sangue na Faixa de Gaza permanecem impunes?

A barbárie que Israel vem cometendo na Faixa de Gaza precisa ter uma pronta resposta da comunidade internacional. A partir de agora, não bastam apenas notas oficiais que não produzem resultados concretos. Pressionado, Israel comprometeu-se a interromper os bombardeios por três horas diárias. Seria cômico se não fosse trágico.

E quais poderiam ser as medidas? O Mercosul firmou recentemente um acordo comercial com Israel, então, por que não suspendê-lo em represália aos crimes contra a humanidade em Gaza? Cada governo decidiria se romperia ou não relações diplomáticas com Israel. O da República Bolivariana da Venezuela já deu uma resposta expulsando os representantes diplomáticos e rompendo relações com Israel.

O que não é mais possível é o mundo assistir impassível o que está acontecendo. Na época do apartheid da então racista África do Sul, a comunidade internacional reagiu de forma concreta, sancionando o regime racista .

Na verdade, mais de 60 anos depois do pesadelo do Terceiro Reich, o Ocidente continua respaldando Israel em tudo, numa espécie de complexo de culpa pelo o que aconteceu com os judeus naquele período. Certamente, o que aconteceu não pode ser esquecido, mas daí a aceitar passivamente que os oprimidos de ontem, ou os parentes das vítimas do Holocausto, vistam a camisa do opressor nazista e repitam o que está sendo feito contra um povo sem pátria e vivendo em condições subumanas, como os palestinos, vai uma grande diferença.

Esse conflito iniciado na primeira metade do século passado se prolonga até hoje e agora com mais radicalidade. E nesta guerra desproporcional, civis são os que mais sofrem. O bombardeio israelense contra escolas mantidas pela Organização das Nações Unidas em campos de refugiados palestinos de Gaza é, de fato, um crime contra a humanidade. Deve ser apurado com o máximo rigor. Representantes da ONU garantem que Israel tinha sido avisado sobre o perigo que acarretaria uma incursão naquela área e que por lá não havia combatentes do Hamas. Israel justifica o injustificável afirmando que o local tinha se tornado campo de combate. A ONU é um organismo abalizado e não afirmaria dessa forma se não tivesse certeza sobre o fato.

Diante deste quadro tenebroso, uma comissão internacional deveria ser formada imediatamente para apurar mais uma vez o que aconteceu. Os responsáveis por este crime contra a humanidade deveriam então ser submetidos a um tribunal internacional. Não é mais possível que continue a impunidade, até porque a impunidade estimula novas violências e crimes contra a humanidade.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os nazistas responsáveis por crimes contra a humanidade foram julgados e devidamente condenados. Nos dias de hoje, existe um Tribunal internacional para julgar violações dos direitos humanos. Recentemente, foi preso depois de muitos anos foragido - e agora será julgado - um comandante sérvio de nome Radovan Karadzic acusado de ser o responsável por inúmeros crimes nos conflitos étnicos em áreas da antiga Iugoslávia. Slobodan Milosevic, o homem forte da Iugoslávia, preso e enfrentando um processo de julgamento acabou morrendo na prisão, mas certamente seria considerado culpado. Outros acusados de responsabilidade em violações de direitos humanos enfrentam tribunais. Por que então os responsáveis pelo banho de sangue na Faixa de Gaza permanecem impunes?

Por que os sucessivos governos dos Estados Unidos assim o querem?

Mário Augusto Jakobskind é jornalista, correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim e integra o Conselho Editorial do jornal Brasil de Fato.
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/gaza-crimes-contra-a-humanidade-nao-podem-continuar-impunes

Estado vai pagar R$ 23 milhões

Rio - O governo do estado vai pagar este ano R$ 23 milhões em DEAs (Dívidas de Exercícios Anteriores), por meio de folha suplementar, a 4.550 funcionários da Faetec — docentes e pessoal administrativo. O período dessas dívidas é relativo aos anos de 1998 a 2007.

O estado vem trabalhando há dois anos para pagar as dívidas com esse grupo de servidores — a folha de pagamento foi atualizada e implantada a partir de janeiro de 2008. Em novembro do ano passado, foram creditados R$ 2,3 milhões na conta dos funcionários, para acertar as pendências do período de 1997 a 2003. Na ocasião, foram beneficiados 2.159 funcionários. Essa nova etapa complementa a anterior e chega até 2007.

Os acertos que serão pagos este ano, de acordo com o fluxo financeiro do estado, inclui os casos de progressão funcional (por tempo de serviço e por titulação), triênios, abonos de faltas, complementação de servidores cedidos da Secretaria Estadual de Educação e diferenças admissionais, entre outros. Conforme levantamento solicitado pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia à Faetec, em 2007, os dois processos que foram pagos anteriormente pelo governo encerraram as pendências financeiras existentes na fundação.

http://odia.terra.com.br/economia/htm/estado_vai_pagar_r_23_milhoes_222809.asp

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

VIGILIA E ATO PÚBLICO NA CINELÂNDIA

Concentração na Cinelândia à partir das 15h Carro de som NO CentroATO PUBLICO ÀS 17 horas
Solicitamos o apoio das diversas organizações do movimento popular, associações árabes e sindicatos para ajudar na convocatória e assim garantir um ato de solidariedade expressivo.É importante recordar que o mês de Janeiro é particularmente ingrato para manifestações, dado o número de militantes, sindicalistas e estudantes de férias.As organizações ou sindicatos que puderem construir seus próprios panfletos convocatórios e organizar panfletagens devem fazê-lo. A comunidade árabe e mulçumana do Estado deve ser mobilizada.Vamos construir um ATO INTERNACIONALISTA que mobilize a população do Rio de janeiro para solidariedade com o povo palestino.
Comitê de Solidariedade à luta do povo Palestino do Rio de Janeiro
Acompanhe os acontecimentos pelo Blog Nacional : Somostodospalestinos.blogspot.com
Manifesto convocatório:
HOLOCAUSTO PALESTINO
Quando as Nações Unidas – ONU – votaram a criação de um Estado Judeu, em 1948, deram início à tragédia palestina. Os massacres, a destruição de aldeias inteiras e a expulsão, pelo terror sanguinário dos grupos sionistas armados, do território natal dão espaço à construção de colônias israelitas estrangeiras que não paravam de chegar à Palestina , com o objetivo da formação de um Estado confessional e apagar do mapa a memória, a língua e a história de um povo inteiro, o povo palestino. Os árabes chamam esse triste dia de maio de 1948 de Nakba – a Tragédia. Essa estratégia de ocupação chama-se "limpeza étnica". Para implementar sua política genocida e fascista, o Estado de Israel conta no campo econômico e militar com seu sócio principal, a burguesia americana e imperialista. Conta com 800 ogivas nucleares de última geração e as mais modernas e sofisticadas armas de destruição em massa. Esse poderio militar descomunal e a política de extermínio físico do povo palestino garantiram a Israel a apropriação de cerca de 92% do território da Palestina histórica, onde os sionistas construíram um Estado militarizado, teocrático, racista e terrorista sobre os escombros das casas, mesquitas, igrejas e, principalmente, do sangue da população palestina. O resultado são mais de seis milhões de palestinos vivendo em condições precárias de sobrevivência em Campos de Refugiados nos países que fazem fronteiras com sua terra ocupada, como o Líbano, a Síria, a Jordânia. São milhares de assassinados pelo exército israelita e onze mil presos entre as lideranças da resistência, mulheres e crianças, submetidos a humilhações e seções de tortura nas cadeias israelenses. Apesar de tudo, nesses 60 anos de ocupação da Palestina, o povo resistiu e lutou, às vezes somente com pedras na "atiradeira" e continua lutando: luta contra a ocupação; a construção do Muro da vergonha na Cisjordânia, que rouba mais terras, separa povoados, separa as famílias e as crianças de suas escolas; luta e resiste contra a limpeza étnica e os crimes de guerra praticados pelo Estado terrorista de Israel. Ao longo desse período a cidade de Gaza, uma cidade Palestina, foi brutalmente semi-destruída e foi severamente castigada por resistir e lutar contra os fascistas que matam, ocupam e roubam seus territórios: a água foi cortada, um bloqueio econômico foi imposto, as fronteiras por onde chegava ajuda internacional foram fechadas, a população foi isolada, sem eletricidade, combustível, remédios, comida e tudo o mais que torna possível a sobrevivência. Ainda assim, Gaza resistiu, construiu túneis para furar o bloqueio econômico e humanitário e se manteve no apoio à resistência dirigida pelo Hamas. Resistiram inclusive às incursões assassinas, que nunca cessaram em 60 anos, dos helicópteros Apaches e pequenos aviões de ultima geração dirigidos por controle remoto cuspindo fogo de metralhadora e matando muita gente, homens, mulheres e crianças.. Em 27 de dezembro de 2009: ISRAEL DECIDE PELA SOLUÇÃO FINAL Há duas semanas, desde 27 de dezembro, o Exército sionista submete a população palestina de Gaza a mais cruel agressão militar dos últimos tempos. A Força aérea israelita passou 8 dias despejando bombas dia e noite sobre a população. Tudo foi destruído: casas, hospitais, universidades, escolas, prédios públicos, mesquitas, redes de água e os túneis por onde passavam a comida e os remédios. No sábado, oitavo dia de agressão brutal e assassina, o Exército nazisionista marcha a caminho de Gaza para completar o Holocausto. A população, sem exército regular, resiste e é submetida a toda espécie de terror impossível de se crer. Corpos e pedaços de seres humanos palestinos se amontoam por toda a parte. As crianças são as principais vítimas desse terror nazista. Enquanto isso, os EUA e a UE dão declarações que Israel esta fazendo ações defensivas, não ofensivas. No dia 3 de janeiro, os EUA vetaram uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU, que exigia a suspensão imediata das agressões, impedindo dessa forma, como sempre, que uma ação internacional pare o Holocausto Palestino. Esses países estão defendendo o interesse das grandes corporações, da burguesia sionista americana e imperialista em manter um Estado títere e super bem armado com ogivas nucleares no Oriente Médio e por isso opta por não reconhecer o Holocausto Palestino, a chacina e o massacre de homens, mulheres e crianças, opta por não reconhecer os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo Estado de Israel contra o povo palestino, também, como faz o exército americano, com a ajuda sionista, à população do Iraque. Inclui-se nesse contexto como sócios menos confiáveis os governos dos países árabes, como o Egito, a Arábia Saudita entre outros. Tratados comerciais manchados de sangue palestino estão sendo discutidos e assinados por muitos governos na América Latina, como o Brasil e o Chile. Esse Estado terrorista é um inimigo da classe trabalhadora do mundo inteiro. Israel é um exemplo claro de que a burguesia imperialista e sionista não tem mais compromissos com sua democracia liberal, com os direitos humanos ou com uma "ética moral burguesa" em lugar nenhum do mundo.
Somente nós os povos oprimidos levantaremos nossas vozes contra o holocausto palestino. Nesse sentido, os Comitês de Solidariedade juntamente com centenas de organizações do Brasil e do mundo inteiro, estão tomando as principais praças em protesto e manifestação e chamam a união de esforços no sentido de que todas as organizações e simpatizantes incorporem a Campanha de Solidariedade Internacionalista:Campanha para que cessem imediatamente os bombardeios contra Gaza;Denunciar o mais que pudermos o holocausto palestino e o caráter fascista do Estado de Israel; Todo apoio à Resitência Palestina e seu direito de lutar contra o colonizador, usurpador de suas terras; Integração à Campanha Internacional de Boicote aos produtos e corporações sionistas; Campanha contra o cancelamento do Tratado Comercial entre o Brasil e Israel; E que o Brasil rompa diplomaticamente com o Estado terrorista de Israel. Juntos na construção da Palestina Livre! Palestina para os Palestinos!Somente unidos vamos derrotar o imperialismo e o sionismo!
COMITÊ DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO DO RIO DE JANEIRO

Ofensiva terrestre deixa 130 membros do Hamas e cinco soldados israelenses mortos


O Exército de Israel informou nesta terça-feira que matou 130 combatentes do movimento islâmico radical Hamas desde o início da ofensiva terrestre na faixa de Gaza, no sábado passado (3). Segundo a imprensa israelense, os combates em terra com o Hamas deixaram ainda cinco soldados israelenses mortos, quatro deles por fogo amigo.
"Durante os últimos dois dias, pelo menos 130 terroristas do Hamas morreram em combates com o Exército na faixa de Gaza", afirma um comunicado militar.
Anja Niedringhaus/AP
Soldado israelense se protege enquanto artilharia lança mais um ataque contra alvos do grupo Hamas no sul da faixa de Gaza
Israel confirmou ainda que lançou mais de 40 bombardeios aéreos desde a madrugada desta terça-feira. Um destes ataque, informam os jornais israelenses "Jerusalem Post" e "Haaretz", atingiu um prédio em Gaza no qual estava abrigado o chefe da divisão de lançamentos de foguetes do Hamas, Ayman Sayam.
Segundo o Exército, Sayam chefia ainda o programa de artilharia do movimento radical em toda a faixa de Gaza.
Há quatro dias consecutivos, milhares de soldados israelenses enfrentam os militantes do Hamas na faixa de Gaza, a segunda etapa da grande ofensiva militar israelense iniciada no último dia 27 e que deixou mais de 500 palestinos mortos e cerca de 2.500 feridos.
Unidades de infantaria, de blindados, de engenharia e de inteligência participam na ofensiva terrestre, com o respaldo da aviação da artilharia e da marinha de guerra.
Segundo Israel, a ofensiva militar é justamente uma resposta à violação --com o lançamento constante de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19.
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Dengue: 'Quartel-general' do Rio tem salas alagadas, cheias de lixo e mofadas

Rio - Insalubre e subumano: foi assim que o novo secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, classificou as condições de trabalho no Centro de Controle de Vetores, em São Cristóvão, local que deveria ser o ‘quartel-general’ contra a dengue no Rio. Nos almoxarifados onde são guardados materiais usados no combate à doença, as paredes estão repletas de mofo; os telhados, desabando, e o piso, alagado.
A nova equipe da Secretaria Municipal de Saúde levantou que, em 2007, a verba destinada à Vigilância em Saúde, que inclui o combate à dengue, foi de 0,66% do orçamento da pasta, o que equivale a R$ 13 milhões. Foram investidos R$ 2 milhões a menos do que em 2006, quando a fatia destinada à vigilância foi de 1,07% do orçamento. Em algumas salas, o cheiro forte dificulta a permanência: inseticidas e material informativo dividem o mesmo espaço. Ontem de manhã, um funcionário tentava tirar com um rodo a água da chuva de um cômodo. A sala ao lado parecia um lixão: grande quantidade de embalagens de inseticidas, sacos plásticos, botas velhas e roupas usadas pelos técnicos estavam jogadas. “Esses produtos não podem ser descartados devido ao risco de contaminação. Têm que ser incinerados pela Feema”, disse Mauro Blanco, coordenador de vetores da secretaria.
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sábado, 3 de janeiro de 2009

Perversidade

Sei que esse não é o tipo de informação que muita gente gostaria de ler às vésperas de Natal e Ano Novo.
Mas infelizmente não é possível não se indignar.
Vejam o que é perversidade. E depois há quem defenda o sistema.
Depois de trabalhar toda uma vida, idosos roubam para ir para a cadeia em busca de alimento e abrigo.
E isso no Japão.
E se cito o Japão é porque o país sempre foi tido como um exemplo de progresso e dinamismo para o mundo.
De menos de 10 mil em 2000, o número de detidos com mais de 65 anos hoje se aproxima de 30 mil.
É o Le Monde quem informa: “O número de idosos reconhecidos culpados de crimes de delitos se multiplicou por cinco em 20 anos. Ao mesmo tempo, essa população "apenas" duplicou, passando de 13,7 milhões para 27,5 milhões.”
Ainda de acordo com o Le Monde "antigamente os laços de sangue e comunitários serviam para limitar os desvios de comportamento. Cometer um crime significava suicidar-se socialmente. (…)Esse não é mais o caso".(…)
O estigma dos ladrões quase desapareceu".
Pobre humanidade. Numa sociedade eminentemente tradicional, o sistema acabou até “com os laços de sangue".
Idosos que trabalharam a vida toda, agora obrigados a roubar para buscar abrigo nas prisões.
Alguém poderia imaginar que um dia chegaríamos a tamanha monstruosidade?
Tornar-se descartável, quando mais necessita da solidariedade!
É doloroso e deprimente...
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2008/12/perversidade.html

Uma outra relidade que persiste!!!


A um passo do fim do analfabetismo


BOLÍVIA Com a ajuda de Cuba e Venezuela, governo do presidente Evo Morales anunciará, no dia 20, que no seu país todos sabem ler e escrever
NO DIA 20, a Bolívia se tornará o terceiro país da América Latina a erradicar o analfabetismo. O primeiro foi Cuba, em 1961. Depois, foi a vez da Venezuela, em 2005. E, justamente com a ajuda de cubanos e venezuelanos, o governo do presidente Evo Morales, em menos de três anos, pôde ensinar 820 mil pessoas a ler e escrever. O método utilizado foi o Yo, sí puedo, criado pela Revolução Cubana, que também contribuiu com assessores e equipamentos. Na entrevista a seguir, o cubano Javier Labrada Rosabal e o boliviano Pablo Quisber, ambos coordenadores do programa de alfabetização, explicam o método e contam como o projeto se desenvolveu e foi implementado na Bolívia.
Brasil de Fato – Como funciona o programa Yo, sí puedo? Como foi aplicado na Bolívia?
Javier Labrada Rosabal – Na Bolívia, foi iniciativa do presidente eleito. Em Havana, antes de tomar posse, Evo Morales firmou um convênio com o então presidente cubano Fidel Castro para o projeto de desenvolvimento do programa nacional de alfabetização em seu país. No último dia da campanha presidencial de Evo, um jornalista perguntou a ele: “para que o senhor quer ser presidente?”. Ele respondeu: “para muita coisa, mas, principalmente, valorizar o meu povo”. Essa era sua máxima aspiração. Então, em Cuba, em dezembro de 2005, em sua primeira viagem como presidente eleito, o governo cubano se comprometeu a desenvolver e enviar todo material didático necessário e também a assessoria para a implementação. Um mês depois, na Bolívia, desenvolvemos junto com Evo, a partir de suas orientações, os moldes do programa, que foi lançado em março de 2006.
Quais sãos os fatores fundamentais dessa campanha?
Javier – Em primeiro lugar, a vontade política do presidente. Em mais de 500 anos de existência da Bolívia e quase 200 de Bolívia republicana, nunca nenhum governo havia implantado, como política, uma campanha de alfabetização. Aqui, houve algumas tentativas, inclusive através de ONGs, mas nunca se consolidou uma verdadeira política como agora. Se houve vontade política, Evo é o fator decisivo neste processo.
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A mídia em Israel toca as trombetas da guerra


Historiador do futuro que algum dia examine os arquivos dos jornais de Israel verá com clareza absoluta: para Israel, 200, 300 e, depois, 400 palestinos assassinados 'não é' manchete. A mídia em Israel é "poupada" de ter de exibir imagens "fortes". Israel abraça e sempre abraçará qualquer guerra, qualquer barbárie. Israel crê-se tão poderosa que se brutalizou, que já não sente. Em Israel a barbárie é regente. A análise é do jornalista israelense Gideon Levy.
Eis como estão as coisas em Israel: opor-se à paz é sempre atitude legítima e patriótica; opor-se à guerra é traição, atitude antipatriótica e atitude que deve ser combatida. Essa semana, falando do seu programa "London & Kirschenbaum", Yaron London, apresentador, deu sinais de que a coisa está ficando difícil: "Tivemos problemas com o programa. Sabemos do amplo consenso a favor da guerra – acabar com eles, bater até que se calem. Mas também há outras vozes, não só dos israelenses-árabes, também de muitos judeus. Encontramos alguns poucos judeus que defendem o fim dos ataques, ou que jamais deveriam ter começado, e que é preciso iniciar negociações. Não é minha opinião. Minha linha é outra, e já a expus em muitos artigos. Mas é preciso ouvir as outras vozes. Falar sozinho leva sempre ao desastre. O problema é que todos têm medo. As vozes da paz estão em silêncio, porque estão aterrorizadas."
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A REPETIÇÃO DE UM ERRO


Israel não aprende!
A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.
Quando George Bush, presidente dos EUA, pisou pela primeira vez na Casa Branca como comandante-em-chefe, em 2001, os palestinos estavam sendo mortos na intifada de al-Aqsa. Oito anos depois, quando Bush prepara-se para sair de lá, Israel realiza um dos maiores massacres dos seus 60 anos como potência ocupante, na Palestina. Antes, como hoje, os EUA decididamente apóiam a ofensiva israelense, e dizem, até, que seria defensiva.Recentemente, um general israelense ameaçou usar força militar para obrigar Gaza a "retroceder décadas", a mesma linguagem usada antes de Israel invadir o Líbano, em 2006. Mas, apesar de Israel ter devastado o Líbano, o Hizbóllah emergiu vitorioso, e o movimento social e de resistência dos xiitas emergiu como herói do mundo árabe. Hoje, Israel está próximo de cometer erro idêntico, na luta contra o Hamás.
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Prefeito participa de ação contra a dengue em Paquetá


RIO - A Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil realizou no sábado, em Paquetá, o primeiro ato de combate a dengue integrado na cidade. Foram à ilha o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para visitar casas e estabelecimentos comerciais junto com agentes de combate ao Aedes aegypt, para procurar focos do mosquito e orientar a população.
Cerca de 280 agentes de endemia e 200 bombeiros participam da ação, além de um grupo de música que cantará marchinhas de carnaval e canções com orientações sobre como combater o mosquito. A ação em Paquetá é a primeira de uma série que deverá percorrer todos os bairros da cidade no primeiro semestre de 2009. A previsão é de que a próxima seja entre os dias 19 e 23 de janeiro, em São Francisco Xavier e no Rocha, no Grande Méier.
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Plano de saúde: meta é reduzir valor pago pelo funcionalismo

Rio - O secretário municipal de Administração do Rio, Paulo Jobim Filho, antecipou à Coluna que a abertura de licitação para a operadora de plano de saúde é uma das prioridades de sua gestão. A finalidade é oferecer um serviço mais digno, com maior rede de atendimento e coberturas mais amplas. Além de um novo modelo, mais adequado às necessidades dos funcionários.
Segundo Jobim, o padrão atual é ineficaz. “São várias empresas prestando um serviço que algumas vezes não atende todas as necessidades dos servidores. O importante não é quantidade e, sim, qualidade”, disse. Jobim também pretende que os servidores paguem menos pelo plano de saúde: “Tudo vai depender dos resultados, mas é a nossa meta”.
Os detalhes da futura licitação estão em fase de estudo. Mas o secretário explicou que, se durante o processo licitatório uma empresa se enquadar nos padrões exigidos pela prefeitura, poderá ser a única escolhida. Jobim afirmou que a principal motivação para abrir a licitação logo nos primeiros meses de sua gestão foi o grande número de queixas de servidores. Disse que muitos ficam presos aos contratos e não podem mudar de plano: “Isso é injusto. Quem quiser trocar pode procurar a gente para mudar. Vamos negociar isso com mais calma”. Porém, o secretário aconselhou que os servidores esperem até que a nova operadora inicie as atividades. Todos os contratos com as operadoras de saúde vencem em julho.
Atualmente, quatro operadoras prestam o serviço. Um dos problemas mais recentes foi o descredenciamento de alguns hospitais que eram conveniados da Assim, plano com maior número de servidores associados. A operadora teve que apresentar uma defesa ao Conselho Gestor de Acompanhamento e Avaliação do Plano do Servidor Municipal, que pediu explicações sobre a falta de aviso aos seus clientes. Para a diretora da Associação de Servidores Públicos Municipais do Rio, Francisca Tallarico, a nova licitação é fundamental para a classe.

Informe O Dia: Pente-fino na folha

Rio - A secretária municipal de Fazenda, Eduarda La Rocque, decidiu fazer uma auditoria na folha de pagamento da Prefeitura do Rio. Quer saber por que as despesas com o funcionalismo aumentaram tanto.
O orçamento para 2009, feito por Cesar Maia, prevê um aumento de R$ 600 milhões no gasto com pessoal. A nova folha supera em R$ 1 bilhão o que foi pago em 2007. De acordo com o orçamento, a prefeitura deve gastar com o funcionalismo quase 48% dos R$ 12 bilhões que prevê arrecadar.