segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Paes pretende estender a servidores que se destacarem na educação bônus dado a estudantes. Ele já fala em ampliar o PAC na Zona Norte

Rio - O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), quer ser reconhecido pelos cariocas como o homem que deu ao atendimento à saúde o título de melhor do Brasil e pôs ordem nas ruas da cidade. Além de assumir esse compromisso em entrevista a O DIA, o vencedor das eleições garante que não ficará à sombra do governador Sérgio Cabral (PMDB), a quem é grato pela vitória. Paes reconhece dívida com moradores de Costa Barros e Barros Filho, região citada no último debate da campanha, e promete levar o PAC para a região, que tem um dos piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Rio. O novo prefeito manterá premiação em dinheiro para bons alunos e pretende dar o benefício também aos professores. Um de seus primeiros projetos será permitir a construção de prédios em terrenos remanescentes do metrô. Paes também promete combater a grilagem de terra.
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Matrícula não pode ser rejeitada por inadimplência

BRASÍLIA - A Lei n° 9870, de 1999, que estabelece as possíveis punições pelo não-pagamento de mensalidade em estabelecimentos de ensino particular, considera ilegal o Cadastro de Informações dos Estudantes Brasileiros (Cineb) e proíbe que a matrícula de um aluno seja rejeitada por inadimplência. A avaliação é do assessor-chefe do Procon de São Paulo, Carlos Coscarelli.
"Além de constranger o consumidor, a educação é um direito social e ele (o cadastro) está tratando a educação como um bem de serviço mercantil. Nós não somos contra o direito de uma escola particular almejar lucro, isso faz parte. Mas quando ela entra no mercado, já sabe que o serviço que ela presta vem preencher uma lacuna que o governo não conseguiu dar para todos", comenta Coscarelli.
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Fraude em hospitais públicos incluía não entregar produtos

SÃO PAULO - Relatório da inteligência da Polícia Civil de São Paulo mostra que a fraude em hospitais e prefeituras não se limitava aos pregões eletrônicos e às licitações da saúde no Estado e nos municípios. A suposta quadrilha investigada recebia, segundo a polícia, o dinheiro dos remédios e produtos hospitalares, mas não entregava as mercadorias ou o fazia em número inferior ao determinado pelos contratos "causando falta de suprimentos nos já exíguos estoques das unidades hospitalares".
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Coluna do Servidor: Inflação reposta e até ganho real

Rio - Rotina de reposição da inflação nos aumentos concedidos aos servidores do Estado do Rio, melhorias salariais para aposentados e pensionistas e também às categorias a que pertencem e remuneração diferenciada para o quadro da Saúde, que será envolvido no projeto das fundações públicas de direito privado. Esses são alguns destaques da entrevista à Coluna do Servidor do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, sobre ações que foram e serão feitas para os servidores do estado em quase dois anos de governo Sérgio Cabral.
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Cúpula da milícia indiciada

Rio - Limpeza na lavanderia. A cúpula das milícias que dominam as áreas carentes do Rio foi indiciada pela Polícia Federal (PF) por lavagem de dinheiro e extorsão. Iniciado a partir do levantamento de O DIA sobre os bens de líderes dos paramilitares de Rio das Pedras, Gardênia Azul, Campo Grande e Bangu, o processo revela detalhes da movimentação financeira de policiais e bombeiros envolvidos.
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Informe do Dia: Cabral bate o martelo

Rio - O governador Sérgio Cabral avisa que é “candidatíssimo” à reeleição em 2010. Como vice, o “inseparável amigo e companheiro” Pezão.Cotado para ser candidato a vice-presidente em chapa encabeçada pelo PT, Cabral enumera razões para tentar ficar no Palácio Guabanara.Diz que seu governo recuperou o Rioprevidência, tirou a Cedae do vermelho e fez — depois de 17 anos — concurso para fiscal de rendas. Cita também avanços em saúde, educação e segurança.

Atendimento precário no Lourenço Jorge

RIO - Com dores no corpo e vômitos, o motorista Luiz Carlos Barboza, de 38 anos, foi anteontem ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra, mas não foi atendido porque seu caso não foi considerado muito sério. Em virtude da falta de médicos, a unidade só cuidou dos doentes mais graves no fim de semana. Os demais eram encaminhados para outras unidades.
A informação dada pela recepcionista do Lourenço Jorge ontem era de que havia apenas profissionais para fazer suturas e cuidar de problemas na boca e no maxilar. Os pacientes eram indicados para os hospitais Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, e Miguel Couto, na Gávea. Luiz Carlos Barboza só foi medicado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara:
- Se não fosse meu cunhado, que estava de carro comigo, teria gastado muito dinheiro de passagem para ir de um lugar para o outro. O hospital ficou devendo.
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