terça-feira, 10 de março de 2009

Hospital adota plano emergencial para suprir desfalque de 49 médicos no Rio

A Secretaria Estadual de Saúde iniciou segunda-feira (9) um plano emergencial para suprir o desfalque de 49 médicos cooperativados que pediram demissão no último sábado do hospital estadual Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. A direção do hospital tenta um acordo com os médicos.
Segundo a secretaria, o esquema provisório reforça a equipe médica com profissionais de outras unidades ou cedidos pelo município. Os médicos do Rocha Faria pediram demissão porque alegaram que o governo estadual dobrou a carga horária deles sem aumentar o salário, de R$ 3.000.
O atendimento na maternidade do hospital está sendo feito desde ontem em esquema especial, mas várias pacientes reclamam da falta de médicos na unidade. O superintendente da rede estadual, Luiz Maurício Plotkwski, afirmou que há apenas 17 médicos estatutários no hospital, mas a maioria deles falta aos plantões.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 12 mulheres em trabalho de parto precisaram ser transferidas ontem para o hospital estadual Pedro 2º, em Santa Cruz, também na zona oeste da cidade.
Com relação à emergência do Rocha Faria, Plotkwoski afirmou que o setor está com grande movimento, mas conta com uma equipe completa, formada por três pediatras, três ortopedistas, dois cirurgiões gerais e seis clínicos. O superintende ainda informou que o movimento está dentro da normalidade, já que a unidade atende em média 600 pacientes por dia.

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