RIO - Quando Paulo da Portela lotava com outros bambas um vagão de trem para cantar o samba e desencantar a polícia, nos anos 20, o ritmo era descriminado e os poucos que aderiam, perseguidos. Mas, nesta terça, no Dia Nacional do Samba, os vagões sairão cheios da Central para Oswaldo Cruz, no ritmo de tamborins e repiques, sem se preocupar com a repressão. O Trem do Samba reunirá, pela 13ª vez, cariocas de nascimento ou coração e percorrerá a cidade com o canto da cuíca, o batuque do surdo e a voz do Brasil na lembrança de Candeia, grande homenageado desta edição.
– O que fez a grande massa comemorar o Dia do Samba foi, sem dúvida, o trem. Antes, não havia comemoração – garante Marquinhos de Oswaldo Cruz, criador da festa. – É o único dia no qual a cidade inteira se junta, e desde o início tem sido assim. O grande barato é o samba conquistando espaço pela música. A Dona Ivone Lara, por exemplo, não fazia show nenhum nesse dia.
Neste ano, porém, assim como nas edições anteriores, a compositora e intérprete estará presente desde a concentração até, com alguma sorte, a parada final: Oswaldo Cruz, bairro do subúrbio onde haverá mais três palcos e cerca de 20 rodas de samba. E, nesse trajeto, estará acompanhada de mais de 30 outras personalidades da música que consagrou Candeia, cuja morte, em 1978, completa o trigésimo aniversário.
Junto a Candeia, Cartola e Nelson Sargento compõem a primeira tríade do samba. E, aos 84 anos, este último é o único que ainda canta as venturas e dissabores da vida para mostrar que o samba agoniza, sim, mas não morre.
– Não morre porque a gente não deixa e a presença do público é sempre grande. O show na Central é uma confraternização dos grandes compositores em saudação a Oswaldo Cruz, o berço da Portela – define o compositor e cantor, lembrando Candeia, que cresceu e aprendeu a viver o samba no bairro. – É um tributo a Madureira, o grande reduto do Candeia. Ele foi um daqueles compositores que amaram a Portela de coração e deixou uma lacuna imensa.
– O que fez a grande massa comemorar o Dia do Samba foi, sem dúvida, o trem. Antes, não havia comemoração – garante Marquinhos de Oswaldo Cruz, criador da festa. – É o único dia no qual a cidade inteira se junta, e desde o início tem sido assim. O grande barato é o samba conquistando espaço pela música. A Dona Ivone Lara, por exemplo, não fazia show nenhum nesse dia.
Neste ano, porém, assim como nas edições anteriores, a compositora e intérprete estará presente desde a concentração até, com alguma sorte, a parada final: Oswaldo Cruz, bairro do subúrbio onde haverá mais três palcos e cerca de 20 rodas de samba. E, nesse trajeto, estará acompanhada de mais de 30 outras personalidades da música que consagrou Candeia, cuja morte, em 1978, completa o trigésimo aniversário.
Junto a Candeia, Cartola e Nelson Sargento compõem a primeira tríade do samba. E, aos 84 anos, este último é o único que ainda canta as venturas e dissabores da vida para mostrar que o samba agoniza, sim, mas não morre.
– Não morre porque a gente não deixa e a presença do público é sempre grande. O show na Central é uma confraternização dos grandes compositores em saudação a Oswaldo Cruz, o berço da Portela – define o compositor e cantor, lembrando Candeia, que cresceu e aprendeu a viver o samba no bairro. – É um tributo a Madureira, o grande reduto do Candeia. Ele foi um daqueles compositores que amaram a Portela de coração e deixou uma lacuna imensa.
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