quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Moradores denunciam que equipes do Samu se recusam a atender pacientes em favelas do Rio

RIO - Os problemas envolvendo o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não se restringem à Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio. No último domingo, o porteiro Severino Ramos Dias, de 53 anos, morreu após esperar por uma ambulância durante 50 minutos. Um drama que se repete em comunidades carentes, onde moradores denunciam que, em alguns casos, o serviço nem chega, mesmo depois de pedidos insistentes ( você já teve problemas com o atendimento do Samu? ).
O Extra encontrou pelo menos quatro casos de pessoas que, nos últimos dias, ligaram para o telefone 192 (número do Samu) e pediram a ajuda de uma ambulância, mas, depois de horas de espera, tiveram que ir por conta própria a hospitais do Rio.
- Moro na entrada da Favela da Galinha, no Engenho da Rainha. No sábado, acordei, às 7h, com dor no peito. Liguei para o 192. Por volta de 13h, o atendente retornou, dizendo que a ambulância estava na entrada da favela e não poderia ir até a minha casa, porque alguém disse para eles que "era melhor não entrar" - contou uma zeladora de 48 anos.
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