Brasília - O Rio de Janeiro está a caminho de uma nova epidemia de dengue, avisou hoje o subsecretário de Assistência à Saúde do estado, Manuel Roberto Cruz. Diante do recente levantamento sobre infestação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, ele reconheceu não haver formas de se evitar um aumento significativo de casos, sobretudo no Rio. A estratégia será "minimizar" os efeitos da epidemia e tentar a integração com administrações locais para se reduzir o máximo possível o número de criadouros.
"Todos setores públicos têm de dar sua contribuição", disse ele, em Brasília, pouco antes de participar do debate Combate à Dengue: Descentralização, Responsabilidade e Controle, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O discurso foi repetido pelo futuro secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann. "Não temos a menor condição de prevenir a epidemia. Quando assumirmos ela já deverá estar em curso", disse. E, assim como Cruz, ele afirmou que a prioridade será reduzir os danos.
O pessimismo é justificado por dois fatores: o alto número de criadouros e o pequeno contingente de agentes sanitários encarregados de combater o mosquito e fazer a prevenção. A estimativa é de que no Rio estejam em atividade cerca de 1.500, mas seriam precisos 2.800, de acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria estadual, Victor Berbara. Nesta semana, parte dos 2.500 bombeiros mobilizados para a prevenção devem começar os trabalhos. Outros 500 novos agentes estaduais deverão entrar em atividade. (Lígia Formenti)
"Todos setores públicos têm de dar sua contribuição", disse ele, em Brasília, pouco antes de participar do debate Combate à Dengue: Descentralização, Responsabilidade e Controle, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O discurso foi repetido pelo futuro secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann. "Não temos a menor condição de prevenir a epidemia. Quando assumirmos ela já deverá estar em curso", disse. E, assim como Cruz, ele afirmou que a prioridade será reduzir os danos.
O pessimismo é justificado por dois fatores: o alto número de criadouros e o pequeno contingente de agentes sanitários encarregados de combater o mosquito e fazer a prevenção. A estimativa é de que no Rio estejam em atividade cerca de 1.500, mas seriam precisos 2.800, de acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria estadual, Victor Berbara. Nesta semana, parte dos 2.500 bombeiros mobilizados para a prevenção devem começar os trabalhos. Outros 500 novos agentes estaduais deverão entrar em atividade. (Lígia Formenti)
Um comentário:
acho estranho que os integrantes da Secretaria Estadual de Saúde digam que não podem fazer nada, por acaso tivemos eleição para governador?Não foi está equipe que está aí que fez tantas críticas, porque não agiram ainda? Trabalhar com dengue exige muita dedicação e pouca soberba. De que trabalho integrado estão falando? da exemplar desqualificação técnica e humilhação que vem impondo a equipe técnica do Município do Rio? Parabéns!!!
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