terça-feira, 11 de novembro de 2008

Juiz defende escutas contra crime de colarinho branco

O juiz titular da 6º Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto de Sanctis, defendeu ontem o emprego de interceptações telefônicas, escutas ambientais e outros instrumentos para a investigação de crimes financeiros. Em uma palestra no Rio, classificou de "estéril" a discussão em torno dos direitos individuais dos investigados diante do desafio de combater crimes de colarinho branco. Para o juiz, responsável pelo caso do banqueiro Daniel Dantas, é preciso reformar o sistema judicial brasileiro, que vê direcionado para evitar o julgamento definitivo de criminosos. Ele também criticou a defesa incondicional da Constituição acima dos interesses da sociedade.
Sem citar diretamente críticas como as do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), aos métodos das investigações da Polícia Federal à luz da Constituição, De Sanctis defendeu que a Carta deve ser "mutável" e "dinâmica" como é a sociedade, mas que "o povo" deve ser mais importante.
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