A UNE - União Nacional dos Estudantes - é uma das entidades que está convocando o ATO PUBLICO DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE, para a próxima segunda-feira, em São Paulo. O evento tem como principal objetivo exigir a punição dos torturadores da ditadura militar. Também pedirá a abertura de todos os arquivos militares, a responsabilização pelos crimes de lesa humanidade e a localização dos corpos dos desaparecidos políticos.
Convocado em conjunto com a OAB, o Ministério Público Federal, a Associação Juízes Para a Democracia, a CUT e várias outras entidades, o ato deverá colocar mais lenha na fogueira de uma discussão que parece sem fim. Isso porque o governo federal se recusa a tomar uma posição clara. Até aqui, apenas os ministros Paulo Vannuchi e Tarso Genro têm exigido claramente a punição aos torturadores daqueles anos tristes da nossa história. Além deles, só a ministra Dilma Roussef sinalizou com declarações neste mesmo sentido. O posicionamento da Advocacia Geral da União, através do ministro José Antonio Toffoli, indicando que caberia à União a defesa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra - um dos principais mandantes das torturas nas masmorras de São Paulo - dividiu de vez o governo e parte da opinião pública. Enquanto isso, o presidente da República não toma nenhuma posição. E o presidente do STF, Gilmar Mendes, não perde a oportunidade para discordar de Vannuchi e Genro.
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