sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Onde já se viu tanto potencial jogado no lixo por uma prefeitura inoperante?


O deputado dá mostras de até onde pode chegar o seu ressentimento. Depois de apenas algumas horas após as eleições, nas quais colheu frutos amargos do seu pomar político, o parlamentar determinou uma limpeza geral nos quadros de contratatos da prefeitura.Foram 800 demissões numa canetada só. Vale a pena lembrar que os demitidos, dias atrás, vestiam camisas e sacudiam freneticamente bandeiras cor-de-laranja, pedindo votos para sua mulher, derrotada na corrida para a titularidade da prefeitura de Saquarema.Foram descartados contratados de vários setores, da Guarda Municipal à área administrativa. Segundo fontes da prefeitura, o conhecido ‘rolo compressor’, agora com a função de descartar aqueles que inchavam a máquina municipal, não deve parar por aí. Centenas de outros cidadãos saquaremenses, da mesma forma, deverão perder seus empregos nos próximos dias.Funcionários do alto escalão da prefeitura tentam justificar essa medida cruel alegando que ela teve como objetivo enquadrar as contas do governo local dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas ficou evidente, pela rapidez como foram efetuadas, de que se trata de retaliação contra os ‘ingratos’ laranjinhas, que tiveram seu sumo sugado até a última gota, antes de serem transformados em bagaço.
Saiba mais...

3 comentários:

Anônimo disse...

Vote em Franciane e o povo que se dane!

Foi assim o slogan da nossa campanha!

Anônimo disse...

O PMDB NÃO É UM PARTIDO E SIM UMA QUADRILHA!
VEJAM SÓ:

O Ministério Público investiga, desde março de 2007, supostas irregularidades em folhas de pagamentos dos funcionários públicos de Magé. Há suspeitas de contratações fantasmas e práticas de nepotismo. O GLOBO teve acesso a relatórios salariais que exibem remunerações exorbitantes, como é o caso de Deberth da Silva, que recebeu R$ 30 mil em janeiro de 2007. Na folha, ainda consta outro pagamento de R$ 10 mil feito, em março do mesmo ano, a Deberth, que é motorista e morador de Piabetá. O MP vai entrar, na próxima semana, com uma ação judicial para pedir documentos que mostrem a movimentação financeira da prefeitura.

Outro supersalário seria de R$ 25 mil pago a Marcelo Mendonça Lacerda, em julho de 2006. Apesar de já ter sido reeleita, a prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) está sendo investigada ainda por grande rotatividade de cargos comissionados. Segundo Núbia, os pagamentos feitos a Deberth da Silva estão relacionados a aluguéis de três caminhões. Já Marcelo Mendonça Lacerda seria funcionário de um laboratório médico e teria recebido por exames feitos no local. Ela admitiu que não foi feita a licitação do laboratório.

A irmã da prefeita também aparece na lista de pagamentos. Núcia Cozzolino recebeu, em julho de 2006, o salário em três parcelas diferentes, num total de R$ 18.459. No mesmo mês, foram pagas a Orney dos Santos Pereira - ex-marido da prefeita, que foi assassinado este ano - quatro quantias distintas, no total de R$ 13.654.

FORA CABRAL disse...

DEPUTADO ESTADUAL PAULO MELO
01 DE MAIO DE 2008


Raposa tomando conta do galinheiro.


A guerra desencadeada peloescândalo do auxílio-educação, ultrapassou os muros ALERJ. A prefeita de Magé sobrevoou de helicóptero a casa do deputado Paulo Melo, em Saquarema, para fotografá-la. O parlamentar quer agora que a prefeita seja investigada por tentativa de intimidação. Núbia reage dizendo querer provar que Paulo Melo não é pessoa idônea para presidir as investigações. Núbia partiu para o ataque, levantando suspeitas sobrea evolução patrimonial do deputado. Admitiu ter feito os sobrevôosnas fazendas, nos condomínios de luxo e na mansão em que ele vive. “A fazenda tem até cachoeira e instalações para jetsky. Como um ex-menino de rua, um ex-zangão do Detran, pode ter tanto dinheiro? Com certeza não foi com o salário de R$ 9 mil de deputado. Ele estar no Conselho de Ética já é uma imoralidade.” - afirmou a prefeita de Magé. O deputado disse que vai entrar com uma representação no Ministério Público contra a prefeita. “Estou morrendo de medo” ironizou Núbia. “O Paulo Melo não é dono do espaço aéreo.” - arrematou.


Crescimento patrimonial sob suspeita.



As casas já apareceram em declarações do deputado ao TRE como sendo seu patrimônio. O imóvel de Itaúna é avaliado em R$ 460 mil. Já a fazenda de Rio Bonito não aparece como sendo do deputado na declaração de 2006. Naquele ano, o seu patrimônio alcançava R$ 1,5 milhão. A declaração dele em 1996 era de R$ 572 mil. O crescimento, numa década, foi de 200%. Após reportagem do Globo em julho de 2004 mostrando a evolução patrimonial de mais de cem deputados estaduais, o MP Estadual iniciou uma investigação. Paulo Melo estava sendo investigado pela Promotoria de Tutela Coletiva da Capital, onde chegou a prestar depoimento. Depois, numa manobra jurídica, o processo foi transferido para a Promotoria de Saquarema.Segundo o promotor Leandro Navega, a investigação está em andamento: “Foi pedida uma avaliação do patrimônio do deputado, que chegou incompleta”. Navega pediu uma nova e disse que quer ouvir o deputado novamente.





Instituto do deputado é investigado.



O mesmo promotor entrou em 2006 com uma ação denunciando Paulo Melo, sua mulher Franciane Melo, vice-prefeita de Saquarema, o prefeito Peres e seu irmão Antônio Francisco Alves Neto, procurador do município, por improbidade administrativa, pedindo a devolução de R$ 323 mil de um convênio firmado entre a Prefeitura de Saquarema e o Instituto Social Paulo Melo. A juiza de Saquarema, Mabel Christina Saramago, chegou a determinar o bloqueio dos bens dos acusados, mas o Tribunal de Justiça desbloqueou e trancou a ação, que agora só pode prosseguir se o Procurador-Geral de Justiça, Marfan Vieira, entrar com um recurso. Vale acreditar que, mesmo que tardia, a justiça será feita.




http://olhovivosaqua.blogspot.com/2008/05/raposa-tomando-conta-do-galinheiro.html