sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A crise é grave, será prolongada e irá alterar a economia mundial

O alerta é de economistas que, reunidos em seminário - organizado pelo governo do Paraná, entre os dias 7 e 11 de dezembro, em Curitiba, concluíram que o neoliberalismo se esgotou. Sugerem medidas que devem ser colocadas em prática imediatamente, entre as quais, o fim do Consenso de Washington e a integração latino-americana, não apenas econômica, mas cultural e política
A crise financeira, desencadeada a partir do centro do imperialismo estadunidense, e que já se reflete na economia real de todos os países - industrializados e emergentes - foi o tema do seminário Crise – Rumos e Verdades, organizado pelo governo do Paraná. O evento aconteceu entre os dias 7 e 11 de dezembro, em Curitiba (PR), e reuniu quase 40 especialistas, sendo 20 brasileiros e os demais argentinos, equatorianos, venezuelanos, ingleses, italianos, russos, mexicanos e alemães. Além um uruguaio, representante da Organização das Nações Unidas (ONU), em oito mesas de debates.
A maioria dos participantes lembrou que a atual crise era previsível em função da vasta especulação financeira que se abateu sobre a economia mundial e remete ao fim do período neoliberal dos últimos 25 anos. Foram cinco dias de intensos debates, com enfoques analíticos diversos, mas com alguns consensos, como, por exemplo, que a crise é grave, será prolongada e alterará profundamente a economia mundial.
Os economistas sugeriram algumas medidas para enfrentar a crise e que devem ser colocadas em prática imediatamente, entre as quais, a centralização e estatização do câmbio, aceleração dos investimentos públicos, revitalização dos Estados nacionais, o fim do Consenso de Washington e a integração latino-americana, não apenas econômica, mas cultural e política.
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