sábado, 4 de outubro de 2008

Passeata Denuncia Desastre na Saúde

Sérgio Cabral, conhecido pelo não cumprimento de suas promessas, virou um boneco chamado de “governador Pinóquio”, conduzido por servidores público estaduais em passeata de protesto contra o tratamento recebido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. A FENAM - Federação Nacional dos Médicos, esteve representada na manifestação, que teve também a presença do Dr. Jorge Darze, Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro.
Um número de aproximadamente 400 funcionários públicos estaduais, com um expressivo número de médicos, marchou até a frente do Palácio Guanabara, sede do Governo. A manifestação foi no dia 02 de outubro e começou no Largo do Machado. Foi patrocinada pelo MUSPE, Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro, do qual faz parte o Sindicato dos Médicos. O protesto foi contra as péssimas condições de atendimento à população do Rio e contra os salários vexatórios. O Governador Sérgio Cabral Filho recusou-se a receber uma delegação de manifestantes, para tentar estabelecer um canal de negociações. O governador, até aqui, além de não cumprir promessas, mantém uma atitude intransigente, agressiva e beligerante em relação aos trabalhadores públicos.
Além da passeata e da manifestação no Palácio, outro protesto dos médicos paralisou por 48 horas os hospitais Albert Schweitzer, Carlos Chagas, Pedro II, Rocha Faria e Getúlio Vargas, onde trabalham os cinco médicos chamados de vagabundos e safados pelo governador do Rio na semana passada, e que gerou uma onda de protestos por parte das entidades médicas.
Fonte: Imprensa FENAM - Publicado em 03/10/2008
Sobre o não cumprimento de promessas por Sérgio Cabral, as provas estão em
1-documento assinado pelo Governador, então candidato, com o Sindicato dos Médicos:
http://www.sinmedrj.org.br/avisos/200a/termo_compromisso_candidato.pdf
2-vídeo com promessas feitas aos servidores públicos estaduais, pelo então candidato. Como Governador não cumpriu as promessas. A imagem atesta os fatos.
http://www.seperj.org.br/site/RE/2008/fala_sergio_cabral_1.wma
Sobre a postura de Sérgio Cabral, em agosto de 2008, já anunciando uma política autoritária e repressiva de recursos humanos para a área de Saúde. Era como se ele já anunciasse que queria fazer o sistema público de saúde funcionar à base do chicote aplicado no lombo de seus funcionários mal remunerados.
http://tinyurl.com/3gn6nz
A conduta do Governo de Sérgio Cabral relativamente à política de recursos humanos tem sido marcada pelo espírito da precarização. Consta que essas distorções na contratação de médicos para atividade-fim no serviço público estão associadas às faltas de equipes completas de plantão nos hospitais estaduais do Rio. Confira em: http://tinyurl.com/4dd74x .
O Governador Sérgio Cabral e seus aios acreditam que o remédio falsificado das fundações públicas sejam salvação para a gestão da Saúde. O sonho deles é achar que podendo demitir médicos conseguem fazer o sistema funcionar na base da repressão e da ameaça. Estão na contramão da história e mal escondem suas aspirações de oficializar o assédio moral. Sabemos igualmente que há uma grande resistência no movimento sindical, nas autarquias públicas responsáveis pela regulamentação e fiscalização do exercício da Medicina (Conselhos profissionais) e no Conselho Nacional de Saúde contra o negócio das fundações públicas de direito privado. Confira em http://tinyurl.com/47eu2x e http://tinyurl.com/3r5apj .
A idéia das fundações é um falso remédio preparado para enganar a opinião pública e as autoridades. Na verdade os seus autores ganharão um tempo, até que as deficiências do sistema, perfeitamente previsíveis, venham à tona. Esse tipo de gestão no serviço público tem maus antecedentes. Sua legalidade é questionável. Confira em http://faxsindical.wordpress.com/2008/08/31/privatizacao-do-servico-publico-por-fundacoes-levara-a-corrupcao/ .
Esse mesmo Sérgio Cabral Filho está patrocinando a candidatura de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro.

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